Sofro de ressaca de corrida. Será que é sério, doutor?!
Achava que era por causa do sol. Mas o organismo é que não suporta bem o esforço em alguns dias. Temperatura de 23ºC, dia nublado, só um mormaço brando e mais pontos de hidratação que o normal. Nada adiantou. Além de dores no corpo, tive a indefectível dor de cabeça tardia, que permanece um pouco mais branda no dia seguinte. Um day off forçoso.
Postei aqui como foi o meu primeiro contato com os 10k. Pois então... ontem tive o segundo, com um desafio maior para chegar à prova oficial do novo percurso, o Circuito Athenas, no próximo dia 27. Vou confessar que o meu estado era crítico no final da prova. Bem pior que da primeira vez. Mas a missão também era outra. E eu abusei, confesso.
A estratégia do primeiro contato foi para não assustar demais - o primeiro km de caminhada, seguido de 5km direto e o restante alternando corrida e caminhada. Então... a missão de ontem era partir já na corrida, buscando o "desafio da Lagoa": pelo menos 7km direto. Fiz 8km.
Comecei tímida. Virei o primeiro quilômetro em 7min02s, com medo de sobrecarregar o tornozelo, que sempre dói no início das corridas, mesmo quando estou na esteira. E teria mais 9km pela frente, né. O frequencímetro marcava 83% da FCM. Um pouco abaixo da minha meta, que seria não ultrapassar os 85% durante a corrida. Mas depois do primeiro posto de hidratação, que, calculo, estava ali pelo quilômetro 2,5, apertei um pouco mais o passo. Distraí e cheguei a 88% da FCM. Achei que ia quebrar. Deu um medo danado... Dali para frente, mal desgrudei o olho do relógio. Virei os 5km bem, em 34min48s (meu melhor tempo no ano passado foi de 34min34s) e segurei mais um pouco. Não. Na verdade, segurei bem, porque começou a cansar. Fechei 8km em 1h06min18s. Um horror!
O resultado do abuso é que praticamente me arrastei no nono quilômetro... Quase 14 minutos para completá-lo!!!!
Foram os mil metros mais longos de toda a minha vida, até o presente momento. E a cabeça fervendo, em vários sentidos. O mais espetacular é que alguns passos depois do fim do oitavo quilômetro tinha um ponto de ônibus. Juro que pensei em parar e pegar qualquer um que fosse na direção da linha de chegada. Os pensamentos que tumultuavam minha cabeça eram: que mal eu tinha feito a mim mesma para me castigar daquela forma, o que eu estava fazendo ali, como aquilo tinha começado, e por que, MEU DEUS, por quê???
Bom, ainda tinha um último posto de hidratação. Água é um troço que revigora. É verdade. Tanto, que comecei a correr bem ao lado da placa de 9km. O resultado foi que virei o melhor quilômetro da prova: 6min48s!!!! É ou não é surreal?
E aí, como num passe de mágica, 1h24min32s depois, aquela sensação gostosa de superação, de poder, de controle sobre mim mesma, me fez responder a todas as perguntas do quilômetro oito, aquele maldito... hehehe
Achava que era por causa do sol. Mas o organismo é que não suporta bem o esforço em alguns dias. Temperatura de 23ºC, dia nublado, só um mormaço brando e mais pontos de hidratação que o normal. Nada adiantou. Além de dores no corpo, tive a indefectível dor de cabeça tardia, que permanece um pouco mais branda no dia seguinte. Um day off forçoso.
Postei aqui como foi o meu primeiro contato com os 10k. Pois então... ontem tive o segundo, com um desafio maior para chegar à prova oficial do novo percurso, o Circuito Athenas, no próximo dia 27. Vou confessar que o meu estado era crítico no final da prova. Bem pior que da primeira vez. Mas a missão também era outra. E eu abusei, confesso.
A estratégia do primeiro contato foi para não assustar demais - o primeiro km de caminhada, seguido de 5km direto e o restante alternando corrida e caminhada. Então... a missão de ontem era partir já na corrida, buscando o "desafio da Lagoa": pelo menos 7km direto. Fiz 8km.
Comecei tímida. Virei o primeiro quilômetro em 7min02s, com medo de sobrecarregar o tornozelo, que sempre dói no início das corridas, mesmo quando estou na esteira. E teria mais 9km pela frente, né. O frequencímetro marcava 83% da FCM. Um pouco abaixo da minha meta, que seria não ultrapassar os 85% durante a corrida. Mas depois do primeiro posto de hidratação, que, calculo, estava ali pelo quilômetro 2,5, apertei um pouco mais o passo. Distraí e cheguei a 88% da FCM. Achei que ia quebrar. Deu um medo danado... Dali para frente, mal desgrudei o olho do relógio. Virei os 5km bem, em 34min48s (meu melhor tempo no ano passado foi de 34min34s) e segurei mais um pouco. Não. Na verdade, segurei bem, porque começou a cansar. Fechei 8km em 1h06min18s. Um horror!
O resultado do abuso é que praticamente me arrastei no nono quilômetro... Quase 14 minutos para completá-lo!!!!
Foram os mil metros mais longos de toda a minha vida, até o presente momento. E a cabeça fervendo, em vários sentidos. O mais espetacular é que alguns passos depois do fim do oitavo quilômetro tinha um ponto de ônibus. Juro que pensei em parar e pegar qualquer um que fosse na direção da linha de chegada. Os pensamentos que tumultuavam minha cabeça eram: que mal eu tinha feito a mim mesma para me castigar daquela forma, o que eu estava fazendo ali, como aquilo tinha começado, e por que, MEU DEUS, por quê???
Bom, ainda tinha um último posto de hidratação. Água é um troço que revigora. É verdade. Tanto, que comecei a correr bem ao lado da placa de 9km. O resultado foi que virei o melhor quilômetro da prova: 6min48s!!!! É ou não é surreal?
E aí, como num passe de mágica, 1h24min32s depois, aquela sensação gostosa de superação, de poder, de controle sobre mim mesma, me fez responder a todas as perguntas do quilômetro oito, aquele maldito... hehehe
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