Valeu a pena encarar os 16km entre Vitória e Vila Velha, em agosto. Mas paguei um preço alto pela brincadeira: praticamente um mês e meio sem treinar como deveria, só tratando de me livrar das dores na lombar, que adquiriram um efeito iô-iô ultra mega irritante, por ser absurdamente enganador. Quando penso que vai melhorar, ela volta com força total. Desde então, estou nessa briga.
Treinador, sempre muito cuidadoso, optou, inicialmente por diminuir minha carga na musculação a praticamente uma fisioterapia. Quase a totalidade dos exercícios foram mudados. Spinning foi liberado com precaução e a corrida, suspensa. As dores persistiam. Entramos num acordo, porque eu já temia não ter fôlego para correr nunca mais, perder toda a base do início do ano e tal. Fiz uma proposta de trabalho audaciosa: voltar a correr com moderação e ir aumentando a frequência devagar, suspender o spinning por tempo indeterminado e não faltar um dia sequer à musculação, que virou mesmo a minha fisioterapia. Treinador aceitou e lá fomos nós entrar de cabeça no projeto. Deu certo.
Meu teste seriam os 5k da Etapa Primavera - Circuito das Estações Adidas. Mas quis Deus que fosse adiado uma semana. Minhas companheiras de asfalto (credo, parece que temos cafetão!) estavam debilitadas - leia-se, aqui, longão na véspera e cachaça, muita cachaça, cada um na sua. Caminhamos e batemos, todas nossos recordes na distância: mais de uma hora para completar o percurso! Hahahahahaha. Foi muito papo para pouco chão do Aterro. Tudo vale para fechar logo a poUrra da mandala e tirar, de uma vez por todas, o circuito lotação do currículo.
Enfim, como estava tudo escrito, ganhei, naquela mesma semana, um não, mas DOIS sorteios de inscrições para a corrida P!QUE Unimed, em Niterói. Nada como correr em casa para dar ainda mais confiança. Só que o teste, no lugar de 5, teria 9k, e em vez de um perscurso plano, passaria a ter umas subidinhas sinistras, a do MAC e a temida Fróes.
A estratégia montada era simples: correr a maior parte do percurso possível, evitando as subidas mais íngremes, dentro de uma zona de treino média, o que significava não ultrapassar os 85% da frequência cardíaca máxima. Fui lá e venci. Com louvor. A medalha dessa corrida com certeza terá um valor especial para mim, e ficará guardada com muito carinho.
O dia estava perfeito. Apesar da mudança para o horário de verão ter ocorrido na véspera, o clima estava com uma temperatura agradabilíssima, em torno dos 18ºC. Mesmo nublado, com muita chuva na véspera, até São Pedro colaborou e deu uma trégua bacana - não caiu uma gota do céu. Largamos da Concha Acústica, ali perto da estação das Barcas. Márcio foi comigo e ficou me esperando na chegada, perto da estação das Barcas em Charitas. Minha preocupação, durante todo o percurso de 9k, cruzado em 1h09, não foi se a lombar doeria, nem se meu joelho suportaria as subidas, mas se Márcio chegaria em Charitas.
Nem foi a minha primeira vez nesse mesmo percurso. Estive lá no início do ano, no Circuito Run & Fun. Na época, achei a subida do MAC mega tranquila e tive uma puta dificuldade de encarar a Fróes. Virou tudo. Os 300m de uma subida mais íngreme do MAC fizeram meu joelho dar uma reclamada. Parei de correr na mesma hora e subi caminhando. Mesmo assim doeu, o que me obrigou a continuar andando mais um pedaço, até que a dor passasse. Venci toda a extensão da praia na corrida e só parei na subida da Fróes. Dessta vez, não a achei assim tão assustadora. Eu, que andei por aquelas curvas quase me arrastando da outra vez, doida para que aquilo acabasse de uma vez, consegui caminhar forte quando a subida ficava mais íngreme, voltando a correr uns pedaços que se tornavam quase planos. Passou bem mais rápido!
Logo, logo, fazia a curva para chegar à Praia de São Francisco e, de lá, até as barcas, em Charitas, correndo e feliz. Cerca de mais 3,2k - porque o pórtico de chegava foi montados 200m depois da marcação dos 9k, sabe-se lá Deus por qual motivo!
Que venham os 10k no mês 10!
Treinador, sempre muito cuidadoso, optou, inicialmente por diminuir minha carga na musculação a praticamente uma fisioterapia. Quase a totalidade dos exercícios foram mudados. Spinning foi liberado com precaução e a corrida, suspensa. As dores persistiam. Entramos num acordo, porque eu já temia não ter fôlego para correr nunca mais, perder toda a base do início do ano e tal. Fiz uma proposta de trabalho audaciosa: voltar a correr com moderação e ir aumentando a frequência devagar, suspender o spinning por tempo indeterminado e não faltar um dia sequer à musculação, que virou mesmo a minha fisioterapia. Treinador aceitou e lá fomos nós entrar de cabeça no projeto. Deu certo.
Meu teste seriam os 5k da Etapa Primavera - Circuito das Estações Adidas. Mas quis Deus que fosse adiado uma semana. Minhas companheiras de asfalto (credo, parece que temos cafetão!) estavam debilitadas - leia-se, aqui, longão na véspera e cachaça, muita cachaça, cada um na sua. Caminhamos e batemos, todas nossos recordes na distância: mais de uma hora para completar o percurso! Hahahahahaha. Foi muito papo para pouco chão do Aterro. Tudo vale para fechar logo a poUrra da mandala e tirar, de uma vez por todas, o circuito lotação do currículo.
Enfim, como estava tudo escrito, ganhei, naquela mesma semana, um não, mas DOIS sorteios de inscrições para a corrida P!QUE Unimed, em Niterói. Nada como correr em casa para dar ainda mais confiança. Só que o teste, no lugar de 5, teria 9k, e em vez de um perscurso plano, passaria a ter umas subidinhas sinistras, a do MAC e a temida Fróes.
A estratégia montada era simples: correr a maior parte do percurso possível, evitando as subidas mais íngremes, dentro de uma zona de treino média, o que significava não ultrapassar os 85% da frequência cardíaca máxima. Fui lá e venci. Com louvor. A medalha dessa corrida com certeza terá um valor especial para mim, e ficará guardada com muito carinho.
O dia estava perfeito. Apesar da mudança para o horário de verão ter ocorrido na véspera, o clima estava com uma temperatura agradabilíssima, em torno dos 18ºC. Mesmo nublado, com muita chuva na véspera, até São Pedro colaborou e deu uma trégua bacana - não caiu uma gota do céu. Largamos da Concha Acústica, ali perto da estação das Barcas. Márcio foi comigo e ficou me esperando na chegada, perto da estação das Barcas em Charitas. Minha preocupação, durante todo o percurso de 9k, cruzado em 1h09, não foi se a lombar doeria, nem se meu joelho suportaria as subidas, mas se Márcio chegaria em Charitas.
Nem foi a minha primeira vez nesse mesmo percurso. Estive lá no início do ano, no Circuito Run & Fun. Na época, achei a subida do MAC mega tranquila e tive uma puta dificuldade de encarar a Fróes. Virou tudo. Os 300m de uma subida mais íngreme do MAC fizeram meu joelho dar uma reclamada. Parei de correr na mesma hora e subi caminhando. Mesmo assim doeu, o que me obrigou a continuar andando mais um pedaço, até que a dor passasse. Venci toda a extensão da praia na corrida e só parei na subida da Fróes. Dessta vez, não a achei assim tão assustadora. Eu, que andei por aquelas curvas quase me arrastando da outra vez, doida para que aquilo acabasse de uma vez, consegui caminhar forte quando a subida ficava mais íngreme, voltando a correr uns pedaços que se tornavam quase planos. Passou bem mais rápido!
Logo, logo, fazia a curva para chegar à Praia de São Francisco e, de lá, até as barcas, em Charitas, correndo e feliz. Cerca de mais 3,2k - porque o pórtico de chegava foi montados 200m depois da marcação dos 9k, sabe-se lá Deus por qual motivo!
Que venham os 10k no mês 10!
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