A essa altura, ainda rola maratona 24 horas na Fox. Começou ontem, às 21h, e só termina para emendar com o primeiro capítulo da quarta temporada da série. Temporada que vem rendendo muita polêmica nos EUA.
Logo de cara, seremos apresentados à família Araz. Pai, mãe e filho adolescente. Terroristas. Muçulmanos. Vivendo nos EUA. Tranqüilamente. Aí que a tal polêmica se instala. Vários grupos árabes-americanos se disseram ofendidos com a situação. O que obrigou Kiefer Sutherland, que encarna Bauer, a ler, antes de um episódio, um comunicado da Fox dizendo que "a comunidade americana islâmica estava do lado dos EUA ao denunciar e resistir a toda forma de terror".
Tamanho foi o agito lá fora que perigou a série ser sumariamente tirada do ar. Em entrevista ao "New York Times", Joel Surnow, criador e produtor de 24 ao lado de Robert Cochran, disse que seguiria em frente com um único arrependimento: não ter abordado o tema antes. "É o terrorismo islâmico que tememos. É contra ele que lutamos. Vamos lidar com isso."
Jack está fora dos quadros da UCT. Por lá, de velha conhecida, só sobrou a Chloe. O ex-agente trabalha, agora, para o secretário de Defesa dos EUA, em Washington D.C., e está amando. Seu nome é Audrey — a filha do patrão.
Quando o quarto dia começa, Bauer estará encarando uma reunião em seu ex-emprego, frente a frente com Erin Driscoll, a mulher que o demitiu assim que assumiu seu posto — detalhe: é a mesma atriz que interpretava Madeline, a inescrupulosa amante blasé de Operations na extinta série Nikita. Bauer representa o novo chefe, James Heller, que será seqüestrado no final do primeiro episódio, junto com a filha, obrigando Bauer a voltar à ativa.
É. Jack Bauer não vai estar para brincadeira.
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