Na última quarta-feira peguei uma carona com o amigo Feroli no 249. Coletivo cheio, ficamos na frente, antes da roleta, para podermos botar o papo em dia. Só não contávamos que o motorista fosse kamikaze...
Logo na saída do ponto final, o cara faz uma barbeiragem. Um pouco mais à frente, na altura da Praça Tiradentes, outra. Em frente à Central do Brasil, mais uma. Mas a cagada mor ainda estava por vir...
Foi chegando na Uerj, naquela bifurcação pra pegar a 28 de setembro ou a 24 de maio. O pior é que o Feroli, que estava no banco do corredor, com uma visão mais panorâmica da rua, previu a merda iminente:
— Ele não vai fazer isso, ele não vai fazer isso, ele não vai fazer isso...
Fez. O sinal fechou. Um carro que vinha na toda, na frente do ônibus, titubeou. E parou. O motorista, que, suspeitamos, estava ligeiramente alccolizado, vinha embucetado. Para evitar o acidente, ainda conseguiu dar uma guinada no volante, puxando o ônibus pra direita e, violentamente, cravando o pé inchado de cachaça no freio.
Uma moça que estava sentada no banco atrás do motorista bebum voou e foi parar estatelada no chão, dando com a cabeça na quina da escada, com toda força. Sentou, meio atordoada, com a ajuda do Feroli e uma outra senhora que estava acomodada no "Jesus me chama". Botou a mão na cabeça; sangue.
Uma pessoa puxa a sineta e pede para descer. O cara encosta o veículo naquele primeiro ponto da Uerj, ali do lado do Haroldinho, onde rolavfa a festa junina do pessoal de Biologia, provavelmente. A moça levantou e voltou para o banco. O cobrador veio prestar socorro. Sabe lá Deus de onde surgiu uma toalhinha para estancar o sangue. Vai acabar infeccionando...
Não sei como a história terminou. Descemos com a garantia do cobrador de que eles prestariam socorro à moça. Devem ter botado todo mundo pra fora do carro... Que troço!
Logo na saída do ponto final, o cara faz uma barbeiragem. Um pouco mais à frente, na altura da Praça Tiradentes, outra. Em frente à Central do Brasil, mais uma. Mas a cagada mor ainda estava por vir...
Foi chegando na Uerj, naquela bifurcação pra pegar a 28 de setembro ou a 24 de maio. O pior é que o Feroli, que estava no banco do corredor, com uma visão mais panorâmica da rua, previu a merda iminente:
— Ele não vai fazer isso, ele não vai fazer isso, ele não vai fazer isso...
Fez. O sinal fechou. Um carro que vinha na toda, na frente do ônibus, titubeou. E parou. O motorista, que, suspeitamos, estava ligeiramente alccolizado, vinha embucetado. Para evitar o acidente, ainda conseguiu dar uma guinada no volante, puxando o ônibus pra direita e, violentamente, cravando o pé inchado de cachaça no freio.
Uma moça que estava sentada no banco atrás do motorista bebum voou e foi parar estatelada no chão, dando com a cabeça na quina da escada, com toda força. Sentou, meio atordoada, com a ajuda do Feroli e uma outra senhora que estava acomodada no "Jesus me chama". Botou a mão na cabeça; sangue.
Uma pessoa puxa a sineta e pede para descer. O cara encosta o veículo naquele primeiro ponto da Uerj, ali do lado do Haroldinho, onde rolavfa a festa junina do pessoal de Biologia, provavelmente. A moça levantou e voltou para o banco. O cobrador veio prestar socorro. Sabe lá Deus de onde surgiu uma toalhinha para estancar o sangue. Vai acabar infeccionando...
Não sei como a história terminou. Descemos com a garantia do cobrador de que eles prestariam socorro à moça. Devem ter botado todo mundo pra fora do carro... Que troço!
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