Frio, muito frio, me fez matar a academia hoje de manhã. Segunda-feira, também, ninguém merece! Saí um pouco mais tarde de casa. Com medo do retorno do trânsito pós-PAN, peguei uma van até a Praça da Bandeira.
No ponto seguinte ao meu, um senhor engravatado com muita, muita pose, ao lado de uma jovem nem tão jovem assim, mas igualmente posuda (talvez filha dele), faz sinal. O carrao pára e o velho já vai reclamando algo ininteligível...
Gentil, a moça que estava sentada no banco à minha frente (aquele maldito que é retrátil, na ausência de palavra melhor...) resolve ceder o lugar. Ela, então, senta lá no cantão, a "filha" do velho fica no meio e eu permaceço perto da porta, atrás do "bendito" banco.
Num mau humor atroz, o velho puxa o tal do "retrátil" com força tamanha que o "bendito" acerta, em cheio, meu joelho. "O" joelho, melhor dizendo...
Claro, não poupei um grito de dor. Puto, o velho me olhou com uma cara mais feia ainda e disse, pra balzaca que estava do meu lado, em um tom mix de imperativo e antipático:
— Vanessa, não vou não!
Aí, quem ficou puta fui eu:
— Ah, tá! O senhor tem direito de acordar com o pé esquerdo e eu tenho que sentir dor calada?! Pega um táxi!!!
Sem desculpas, o velho sai da porta da porra da van e a estúpida da Vanessa sai da van sem dizer palavra...
****
Deram sorte que eu tava calma e não falei uns belos palavrões...
Meu joelho tá dolorido até agora!
No ponto seguinte ao meu, um senhor engravatado com muita, muita pose, ao lado de uma jovem nem tão jovem assim, mas igualmente posuda (talvez filha dele), faz sinal. O carrao pára e o velho já vai reclamando algo ininteligível...
Gentil, a moça que estava sentada no banco à minha frente (aquele maldito que é retrátil, na ausência de palavra melhor...) resolve ceder o lugar. Ela, então, senta lá no cantão, a "filha" do velho fica no meio e eu permaceço perto da porta, atrás do "bendito" banco.
Num mau humor atroz, o velho puxa o tal do "retrátil" com força tamanha que o "bendito" acerta, em cheio, meu joelho. "O" joelho, melhor dizendo...
Claro, não poupei um grito de dor. Puto, o velho me olhou com uma cara mais feia ainda e disse, pra balzaca que estava do meu lado, em um tom mix de imperativo e antipático:
— Vanessa, não vou não!
Aí, quem ficou puta fui eu:
— Ah, tá! O senhor tem direito de acordar com o pé esquerdo e eu tenho que sentir dor calada?! Pega um táxi!!!
Sem desculpas, o velho sai da porta da porra da van e a estúpida da Vanessa sai da van sem dizer palavra...
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Deram sorte que eu tava calma e não falei uns belos palavrões...
Meu joelho tá dolorido até agora!
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