Já confessei por aqui meu desinteresse pelos Jogos Olímpicos de Pequim. Mas é difícil não comentar sobre o evento quando somos bombardeados com notícias do outro lado do mundo, temos plantonista em casa e, ainda por cima, nosso leitor mais atento e preferido (praicamente meu ombudsman que, certamente, percebeu a falta de um 't' na primeira palavra destes parênteses) pede um post especial.Na última madrugada, enfim, conquistamos nossas primeiras medalhas. De bronze. O hino ainda não foi ouvido em Pequim. Tudo bem: só estamos atrás da China, Coréia do Sul, dos Estados Unidos, da Itália, Austrália, do Japão, Reino Unido, da República Tcheca, Holanda, Espanha, Finlândia, do Azerbaijão, da Índia, Romênia, Tailândia, Rússia, França, Coréia do Norte, Alemanha, de Cuba, da Áustria, Colômbia, Eslováquia, Hungria, Noruega, Suécia, Turquia, do Vietnã e Zimbábue. Tá tranqüilo.
Mas não foi à toa que esperei as primeira medalhas para entrar nesta seara. Da mesma forma que todo brasileiro tem um pouco de técnico de futebol, tem, também, um desenvolvido complexo de Mootley. A gente acha que os caras têm que voltar com uma medalha no pescoço de todo jeito, mas não é bem assim que funciona, porque a briga é feia lá fora. A gente disputa com muitos países que incentivam a prática desportiva nas escolas. Esporte e Educação andam juntos. Nossa realidade é outra.
Tem que torcer, tem que apoiar, mas também tem que exigir incentivo e investimento. Que tal a gente começar pertinho de casa? As eleições municipais estão batendo à nossa porta; vamos fazer valer nosso direito. Se o povo fiscalizava pro Sarney, por que não fazê-lo em prol de mais medalhas nas NOSSAS Olímpíadas?!
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Sinceramente, achei um absurdo festejar aqueles 5 x 0 sobre a Nova Zelândia.
A que ponto chegou o país do futebol!
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