Jornalistas dos EUA querem trocar logo a mídia impressa pela digital
Uma pesquisa realizada com 3.800 jornalistas de 79 títulos dos EUA revelou que a maioria não vê a hora de migrar para o jornalismo digital. Ao que tudo indica, eles não se mostram nem um pouco preocupados com a prevalecência da internet sobre a mídia impressa para a divulgação das notícias.
De fato, quase metade acredita que suas redações estão demorando demais para fazer a transição.
O estudo concluiu ainda que a maior parte não quer continuar trabalhando com a mídia impressa para sempre, enquanto apenas 6% gostariam que a era digital ‘desaparecesse’. Os dados estão no blog de Roy Greenslade, no Media Guardian.
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Mas...
Kindle não ajudará jornais, afirma especialista
Os leitores não vão usar de forma disseminada um equipamento só para ler livros ou jornais. É a partir desse raciocínio que o diretor do Laboratório de Jornalismo da Fundação Nieman, na Universidade Harvard, Joshua Benton, não enxerga no Kindle, leitor de livros eletrônico da Amazon, ou em outros aparelhos similares a solução para as finanças dos jornais.
Benton defende que novos e-readers sejam multifuncionais, e que deem acesso fácil à web. Neste caso, o conteúdo pago estaria ante outro dilema, a partir do conteúdo gratuito de jornais on-line na internet.
Para ele, o sistema de micropagamentos também está fadado ao fracasso. Uma coisa é pagar US$ 0,50 por uma música que poderá ser ouvida várias vezes, diz ele. Outra é comprar uma notícia para ser lida uma vez e da qual não se conhece previamente a qualidade.
A internet tem efeitos negativos para o chamado "jornalismo de qualidade", com orçamentos mais reduzidos para longas e custosas investigações.
Mas Benton aponta as vantagens oferecidas pela web na produção de reportagens de boa qualidade, ilustrando isso com o fato de ter se tornado "trivial a transmissão de uma reportagem de qualquer lugar no mundo". Repórteres também possuem hoje ferramentas poderosas de pesquisa. Segmentos de leitores podem ser "agrupados e servidos por um jornalismo muito específico que não poderia sobreviver no modelo antigo".
Com trechos do Blue Bus e da Folha Online
Uma pesquisa realizada com 3.800 jornalistas de 79 títulos dos EUA revelou que a maioria não vê a hora de migrar para o jornalismo digital. Ao que tudo indica, eles não se mostram nem um pouco preocupados com a prevalecência da internet sobre a mídia impressa para a divulgação das notícias.
De fato, quase metade acredita que suas redações estão demorando demais para fazer a transição.
O estudo concluiu ainda que a maior parte não quer continuar trabalhando com a mídia impressa para sempre, enquanto apenas 6% gostariam que a era digital ‘desaparecesse’. Os dados estão no blog de Roy Greenslade, no Media Guardian.
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Mas...
Kindle não ajudará jornais, afirma especialista
Os leitores não vão usar de forma disseminada um equipamento só para ler livros ou jornais. É a partir desse raciocínio que o diretor do Laboratório de Jornalismo da Fundação Nieman, na Universidade Harvard, Joshua Benton, não enxerga no Kindle, leitor de livros eletrônico da Amazon, ou em outros aparelhos similares a solução para as finanças dos jornais.
Benton defende que novos e-readers sejam multifuncionais, e que deem acesso fácil à web. Neste caso, o conteúdo pago estaria ante outro dilema, a partir do conteúdo gratuito de jornais on-line na internet.
Para ele, o sistema de micropagamentos também está fadado ao fracasso. Uma coisa é pagar US$ 0,50 por uma música que poderá ser ouvida várias vezes, diz ele. Outra é comprar uma notícia para ser lida uma vez e da qual não se conhece previamente a qualidade.
A internet tem efeitos negativos para o chamado "jornalismo de qualidade", com orçamentos mais reduzidos para longas e custosas investigações.
Mas Benton aponta as vantagens oferecidas pela web na produção de reportagens de boa qualidade, ilustrando isso com o fato de ter se tornado "trivial a transmissão de uma reportagem de qualquer lugar no mundo". Repórteres também possuem hoje ferramentas poderosas de pesquisa. Segmentos de leitores podem ser "agrupados e servidos por um jornalismo muito específico que não poderia sobreviver no modelo antigo".
Com trechos do Blue Bus e da Folha Online
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