Venho treinando #foreveralone há algumas semanas. Surpreendentemente, tenho conseguido me dedicar direitinho. Com sinusite e tudo. E estava assim, meio barro, meio tijolo, mas treinadinha, para a segunda etapa do Circuito Athenas - esse mesmo, o grande escolhido para ser o circuito oficial do ano. O desafio era percorrer as 5 milhas da prova sem caminhar e num tempo abaixo da experiência anterior, no #TemMaios.
Foi uma semana pouco comum para os cariocas. Frio, muito frio. Todos reclamando, todos encasacados nas temperaturas que chegavam a 10ºC pela manhã cedinho (uma expressão também tipicamente carioca). Fiz minha parte com afinco, fugindo o máximo possível da friaca, para não piorar minha situação e ficar sem ar no dia da corrida. Deu certo. Estava descansada, seguindo todas as instruções do treinador, e bem pouco entupida. Para m inha máxima satisfação e, óbvio, para não perder o costume, abriu um solzinho mega agradável no dia da corrida.
Ali no Aterro estava fresquinho. Mas só na sombra. Eu, que passei a semana desesperada em busca de um manguito (assunto para um ooooutro post), apelei para minha blusa de manga comprida da Maratona de Londres, que nunca fiz. Bastou ficar meia horinha no sol junto com os #twittersrun para eu resolver, acertadamente, trocar de blusa e correr uniformizada. A sacolinha de treino nunca foi tão útil. Nem a viseira.
Não chegou a fazer calor durante o percurso. Nada que pudesse me atrapalhar. Mas tem sempre alguma coisa, néam? Desta vez o probleminha foi sui generis. Intestinal. É, isso mesmo. Na altura do quilômetro 6 bateu uma baita vontade de cagar. E eu, bem, eu tenho intestino preguiçoso, preso ou sei lá qual nome prefiram dar. Só sei, pela minha experiência de vida, que a vontade, quando bate, não pode ser desperdiçada porque aí fudeu o cu da Creuza total.
O que fazer, então, naquela circunstância?
Eu já tinha passado por um ponto de apoio que até tinha dois banheiros químicos. Provavelmente estavam ali por causa da galera dos 16k. Mas já tinha passado, já era. Não ia voltar má nem fudendo. O jeito foi diminuir o ritmo. Eu vinha bem, controlando o pace ali por volta dos 7, conforme orientações do treinador. Senti que o bagulho me prejudicaria. Fiquei logo puta da vida. Mas era melhor ficar puta dentro das calças do que ficar cagada dentro das mesmas. Passados 7km, precisei andar. Estava meio gelada. Já estava avistando mais um posto de hidratação. Resolvi andar até lá, beber uma água, molhar a nuca, as têmporas e pulsos e procurei ficar à sombra, pro desespero passar. Deu certo.
Logo voltei a correr e no último quilômetro deu até para retomar o ritmo dos primeiros cinco quilômetros. Cruzei o pórtico de chegada com 58:21. Baixei 26 segundos o tempo em relação às 5 milhas da Mizuno. Uma façanha diante dos problemas que me apareceram no percurso. Quero isso mais não. Marquei um dez com a galera e parti feroz para casa. Direto pro banheiro. Um alívio!
Foi uma semana pouco comum para os cariocas. Frio, muito frio. Todos reclamando, todos encasacados nas temperaturas que chegavam a 10ºC pela manhã cedinho (uma expressão também tipicamente carioca). Fiz minha parte com afinco, fugindo o máximo possível da friaca, para não piorar minha situação e ficar sem ar no dia da corrida. Deu certo. Estava descansada, seguindo todas as instruções do treinador, e bem pouco entupida. Para m inha máxima satisfação e, óbvio, para não perder o costume, abriu um solzinho mega agradável no dia da corrida.
Ali no Aterro estava fresquinho. Mas só na sombra. Eu, que passei a semana desesperada em busca de um manguito (assunto para um ooooutro post), apelei para minha blusa de manga comprida da Maratona de Londres, que nunca fiz. Bastou ficar meia horinha no sol junto com os #twittersrun para eu resolver, acertadamente, trocar de blusa e correr uniformizada. A sacolinha de treino nunca foi tão útil. Nem a viseira.
Não chegou a fazer calor durante o percurso. Nada que pudesse me atrapalhar. Mas tem sempre alguma coisa, néam? Desta vez o probleminha foi sui generis. Intestinal. É, isso mesmo. Na altura do quilômetro 6 bateu uma baita vontade de cagar. E eu, bem, eu tenho intestino preguiçoso, preso ou sei lá qual nome prefiram dar. Só sei, pela minha experiência de vida, que a vontade, quando bate, não pode ser desperdiçada porque aí fudeu o cu da Creuza total.
O que fazer, então, naquela circunstância?
Eu já tinha passado por um ponto de apoio que até tinha dois banheiros químicos. Provavelmente estavam ali por causa da galera dos 16k. Mas já tinha passado, já era. Não ia voltar má nem fudendo. O jeito foi diminuir o ritmo. Eu vinha bem, controlando o pace ali por volta dos 7, conforme orientações do treinador. Senti que o bagulho me prejudicaria. Fiquei logo puta da vida. Mas era melhor ficar puta dentro das calças do que ficar cagada dentro das mesmas. Passados 7km, precisei andar. Estava meio gelada. Já estava avistando mais um posto de hidratação. Resolvi andar até lá, beber uma água, molhar a nuca, as têmporas e pulsos e procurei ficar à sombra, pro desespero passar. Deu certo.
Logo voltei a correr e no último quilômetro deu até para retomar o ritmo dos primeiros cinco quilômetros. Cruzei o pórtico de chegada com 58:21. Baixei 26 segundos o tempo em relação às 5 milhas da Mizuno. Uma façanha diante dos problemas que me apareceram no percurso. Quero isso mais não. Marquei um dez com a galera e parti feroz para casa. Direto pro banheiro. Um alívio!
1 comentários:
hahahahahaha quanta sinceridade!!!! Lembro de a gente ter conversado sobre isso no pós prova e lhe contei do livro, que você leria e entenderia. Olha o perigo!!!! rsrsrs
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