O Altas Horas pegou fogo, na madrugada de sábado, com a discussão sobre as cotas para negros nas universidades brasileiras. Dois convidados, um contra e o outro a favor, expuseram seus posicionamentos. Para quem perdeu, registro alguns pontos altos do quadro:
Na abertura das discussões, o rapaz contra as cotas explicou que tinha pai e irmão negros, "apesar de ser branco". Logo que tomou a palavra, a menina a favor das cotas perguntou, sem dó nem piedade:
— Por que, apesar de afrodescendente, o irmão se refere aos negros como "eles" e não usa "nós"?
Ficou sem resposta. Mas deve ter dado problema em casa...
Um garoto da platéia colocou em pauta se a discriminação não começa pelos próprios negros e disse achar absurdo o fato de um negro com 24% de aproveitamento conseguir a vaga e um branco com 92% ficar de fora. Serginho mandou na lata pro garoto:
—Você estuda em escola pública?
— Não.
— E quantos negros há na sua classe?
— Nenhum.
Tá explicado.
A atriz Carol Castro, uma das convidadas da noite que iniciou o programa sentada na platéia, deu a cara a tapa quando se expressou contra o sistema. O tapa, no caso, foi com luva de pelica: Bruna, estudante da UnB, a parte a favor das cotas, sublinhou, em sua mensagem de despedida, que as pessoas deveriam procurar mais informações sobre o assunto antes de se posicionarem. Para ela, o maior problema dentro desse assunto polêmico é o "eu acho".
Na abertura das discussões, o rapaz contra as cotas explicou que tinha pai e irmão negros, "apesar de ser branco". Logo que tomou a palavra, a menina a favor das cotas perguntou, sem dó nem piedade:
— Por que, apesar de afrodescendente, o irmão se refere aos negros como "eles" e não usa "nós"?
Ficou sem resposta. Mas deve ter dado problema em casa...
Um garoto da platéia colocou em pauta se a discriminação não começa pelos próprios negros e disse achar absurdo o fato de um negro com 24% de aproveitamento conseguir a vaga e um branco com 92% ficar de fora. Serginho mandou na lata pro garoto:
—Você estuda em escola pública?
— Não.
— E quantos negros há na sua classe?
— Nenhum.
Tá explicado.
A atriz Carol Castro, uma das convidadas da noite que iniciou o programa sentada na platéia, deu a cara a tapa quando se expressou contra o sistema. O tapa, no caso, foi com luva de pelica: Bruna, estudante da UnB, a parte a favor das cotas, sublinhou, em sua mensagem de despedida, que as pessoas deveriam procurar mais informações sobre o assunto antes de se posicionarem. Para ela, o maior problema dentro desse assunto polêmico é o "eu acho".
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