Já estava quase chegando na Folha quando uma senhora entrou no 434, na Riachuelo. A cobradora, que já dera mostras de um tremendo mau humor, quase teve uma síncope quando a passageira septuagenária sacou de seu cartão e pousou o dito no leitor eletrônico. Pra quê!
A mulher meteu o pé na roleta, impedindo a senhora de passar. Claro que a droga do leitor ficou apitando. Claro que mais gente entrou na confusão. Aí, ficou aquele zum-zum-zum acompanhado pelo apito agudo do aparelho.
A danada da trocadora queria que a senhora apresentasse identificação. Veja só: uma pessoa toda enrugadinha, corcunda e salpicada de cabelos brancos tinha que provar a idade porque "um monte de 171 tá andando de ônibus de graça".
— Minha filha, só se for 171 velho, porque 171 novo não consegue tirar esse passe de jeito nenhum!
A mulher meteu o pé na roleta, impedindo a senhora de passar. Claro que a droga do leitor ficou apitando. Claro que mais gente entrou na confusão. Aí, ficou aquele zum-zum-zum acompanhado pelo apito agudo do aparelho.
A danada da trocadora queria que a senhora apresentasse identificação. Veja só: uma pessoa toda enrugadinha, corcunda e salpicada de cabelos brancos tinha que provar a idade porque "um monte de 171 tá andando de ônibus de graça".
— Minha filha, só se for 171 velho, porque 171 novo não consegue tirar esse passe de jeito nenhum!
2 comentários:
Gata, a última vez que fui visitá-los na Lapa, no amigo oculto, fiquei passada... Um vendedor de balas pagou pra entrar no ônibus, mas o motorista encrencou pq ele não pediu autorização pra vender. Eles bateram boca e o motorista parou o ônibus e encheu o cara de porrada. Eles desceram! A gente se meteu no meio... Horrível. As pessoas estão cada vez mais estressadas e ganhando mal, mas, na boa, descontar num pobre coitado ou numa idosa não é a solução, não acha?
cruzes! que cena!
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