Vinho francês virará combustível
A União Européia (UE) pagará à França, a maior produtora de vinho do mundo, para destilar e converter o excedente de vinho de qualidade em combustível e as vinícolas espanholas receberão dinheiro para fazer a mesma coisa com o vinho de mesa. A UE pagará por 150 milhões de litros de vinho francês, cumprindo as normas européias para "vinho de qualidade produzido em uma região específica", para serem transformados em álcool industrial.
Os vinicultores espanhóis serão pagos para destilar 400 milhões de litros de vinho de mesa, a qualidade inferior no sistema da UE. As medidas custarão até € 145 milhões (US$ 188 milhões), afirmou o porta-voz do bloco europeu, Michael Mann. Os produtores europeus de vinho estão recorrendo à ajuda governamental, enquanto o consumo interno é declinante devido ao aumento da concorrência internacional. Na França, que produz vinho em mais de 1,7% de sua terra arável, o consumo per capita caiu pela metade nos últimos 40 anos ao mesmo tempo em que a produção crescente de países do "novo mundo", incluindo a Austrália e o Chile, corroeu seu tradicional domínio no mercado externo.
A técnica para enxugar o vinho excedente da Europa, conhecida como "destilação de crise", envolve o refino do vinho em um álcool puro que pode ser utilizado para propulsionar carros, mas não pode ser consumido pelas pessoas. Em um estudo de novembro encomendado pela EU, o processo foi criticado e considerado desnecessariamente caro e causador de distorção no mercado.
Fonte: Gazeta Mercantil
A União Européia (UE) pagará à França, a maior produtora de vinho do mundo, para destilar e converter o excedente de vinho de qualidade em combustível e as vinícolas espanholas receberão dinheiro para fazer a mesma coisa com o vinho de mesa. A UE pagará por 150 milhões de litros de vinho francês, cumprindo as normas européias para "vinho de qualidade produzido em uma região específica", para serem transformados em álcool industrial.
Os vinicultores espanhóis serão pagos para destilar 400 milhões de litros de vinho de mesa, a qualidade inferior no sistema da UE. As medidas custarão até € 145 milhões (US$ 188 milhões), afirmou o porta-voz do bloco europeu, Michael Mann. Os produtores europeus de vinho estão recorrendo à ajuda governamental, enquanto o consumo interno é declinante devido ao aumento da concorrência internacional. Na França, que produz vinho em mais de 1,7% de sua terra arável, o consumo per capita caiu pela metade nos últimos 40 anos ao mesmo tempo em que a produção crescente de países do "novo mundo", incluindo a Austrália e o Chile, corroeu seu tradicional domínio no mercado externo.
A técnica para enxugar o vinho excedente da Europa, conhecida como "destilação de crise", envolve o refino do vinho em um álcool puro que pode ser utilizado para propulsionar carros, mas não pode ser consumido pelas pessoas. Em um estudo de novembro encomendado pela EU, o processo foi criticado e considerado desnecessariamente caro e causador de distorção no mercado.
Fonte: Gazeta Mercantil
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