Ou uma viagem na maionese do Pequeno Príncipe
(Por favor, leiam o post até o fim; levei três dias escrevendo...)
Essa do post não sou eu. As pessoas costumam ter uma má primeira impressão sobre mim. Simpatia, geralmente, não é meu forte, logo de cara, reconheço. Bom, o que justifica o título do post é a associação que sempre se fez entre misses e o livro O Pequeno Príncipe, escrito em 1943 durante o exílio do jornalista, ilustrador e piloto francês Antoine de Saint-Exupéry, nos Estados Unidos.
Virou uma chacota. Eu acho até que misses de bem pouco tempo atrás não teriam massa cinzenta suficiente para captar a mensagem do livro. Porque não é um livro para crianças, apesar de, até por causa dessa questão das misses bonitas e burricas, a obra ter sido desdenhada por aqueles que seriam seu público-alvo de verdade: os adultos. Saint-Exupéry, inclusive, dedica o livro a um adulto, Léon Werth. Ou melhor, a Léon Werth "quando ele era pequenininho".
Aí a gente ouve dizer que O Pequeno Príncipe é um livro profundo, escrito de forma enigmática e metafórica. Um livro poético e filosófico sem igual. É uma parábola. Um teste. O verdadeiro desenho número 1. A história é narrada por um piloto. Começa com uma aventura vivida no deserto depois de uma pane no meio do Saara. Certa manhã, o piloto é acordado pelo Pequeno Príncipe, que lhe pede: "Desenha-me um carneiro?".
Ah!, fala sério! Saint-Exupéry era JORNALISTA!!!!
Na verdade, o garotinho de baixa estatura com cara de anjo, cabelo de anjo e aquela vozinha doce que podia fazer as perguntas mais absurdas sobre quaisquer assuntos, na minha ótica, era um anãozinho safado. E jornalista!
Acompanha meu pensamento: o cara vivia num mundinho paralelo onde não existia mais ninguém, a não ser uma linda Rosa vaidosa (sua esposa, que provavelmente era assessora de imprensa lá da Galáxia deles), a quem ele não hesita em abandonar para ganhar o mundo. E quem é que acredita que todas aquelas historinhas que ele conta pro piloto (comparando, o caro leitor; ou espectador, depende da mídia) ele tenha realmente vivido?
O que o anãozinho fez, na boa, foi alugar o idiota pra uma sessãozinha grátis de análise — é, porque, no fim das contas, ele se toca que tinha mais é que voltar pra casa e pra Rosa vaidosa, a única que o compreendia e que alimentava suas neuroses sem questionamentos. Vamos aprofundar essa prosa... Quais eram mesmo as personagens, além desses já citados?
* Um rei que pensava que todos eram seus súditos, apesar de não haver ninguém por perto.
(o rei é, na verdade, um repórter pedante que gosta de falar que é um formador de opinião)
* Um homem de negócios que se dizia muito sério e ocupado, mas não tinha tempo para sonhar.
(um jornalista jabazeiro que pensa que engana todo mundo indo a shows de graça, teatro de graça, cinema de graça, comendo de graça, ganhando canetas, bloquinhos, camisetas, bonés e outras quinquilharias, mas fala que não gosta de nada disso)
* Um bêbado que bebia para esquecer a vergonha que sentia por beber.
(esse, na verdade, é o futuro da maioria dos jornalistas...)
* Um geógrafo que se dizia sábio, mas não sabia nada da geografia do seu próprio país.
(olha o repórter aí de novo, que faz aquela pose de inteligente mas não passa de um gato-mestre)
Ah! Tem também o lance da raposa, que é clássico. "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas." CONVERSINHA! O jornalistinha nanico disse logo de cara:
- Bem quisera, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
Detalhe: cativar significa "criar laços"... Típico!
E vai discordar do safadinho... Ele estufa o peito, abre as asas de pavão e manda a célebre frase: "Tu não és um homem de verdade. Tu não passas de um cogumelo!"
Só se for chá de cogumelo...
(Por favor, leiam o post até o fim; levei três dias escrevendo...)
Essa do post não sou eu. As pessoas costumam ter uma má primeira impressão sobre mim. Simpatia, geralmente, não é meu forte, logo de cara, reconheço. Bom, o que justifica o título do post é a associação que sempre se fez entre misses e o livro O Pequeno Príncipe, escrito em 1943 durante o exílio do jornalista, ilustrador e piloto francês Antoine de Saint-Exupéry, nos Estados Unidos.
Virou uma chacota. Eu acho até que misses de bem pouco tempo atrás não teriam massa cinzenta suficiente para captar a mensagem do livro. Porque não é um livro para crianças, apesar de, até por causa dessa questão das misses bonitas e burricas, a obra ter sido desdenhada por aqueles que seriam seu público-alvo de verdade: os adultos. Saint-Exupéry, inclusive, dedica o livro a um adulto, Léon Werth. Ou melhor, a Léon Werth "quando ele era pequenininho".
Aí a gente ouve dizer que O Pequeno Príncipe é um livro profundo, escrito de forma enigmática e metafórica. Um livro poético e filosófico sem igual. É uma parábola. Um teste. O verdadeiro desenho número 1. A história é narrada por um piloto. Começa com uma aventura vivida no deserto depois de uma pane no meio do Saara. Certa manhã, o piloto é acordado pelo Pequeno Príncipe, que lhe pede: "Desenha-me um carneiro?".
Ah!, fala sério! Saint-Exupéry era JORNALISTA!!!!
Na verdade, o garotinho de baixa estatura com cara de anjo, cabelo de anjo e aquela vozinha doce que podia fazer as perguntas mais absurdas sobre quaisquer assuntos, na minha ótica, era um anãozinho safado. E jornalista!
Acompanha meu pensamento: o cara vivia num mundinho paralelo onde não existia mais ninguém, a não ser uma linda Rosa vaidosa (sua esposa, que provavelmente era assessora de imprensa lá da Galáxia deles), a quem ele não hesita em abandonar para ganhar o mundo. E quem é que acredita que todas aquelas historinhas que ele conta pro piloto (comparando, o caro leitor; ou espectador, depende da mídia) ele tenha realmente vivido?
O que o anãozinho fez, na boa, foi alugar o idiota pra uma sessãozinha grátis de análise — é, porque, no fim das contas, ele se toca que tinha mais é que voltar pra casa e pra Rosa vaidosa, a única que o compreendia e que alimentava suas neuroses sem questionamentos. Vamos aprofundar essa prosa... Quais eram mesmo as personagens, além desses já citados?
* Um rei que pensava que todos eram seus súditos, apesar de não haver ninguém por perto.
(o rei é, na verdade, um repórter pedante que gosta de falar que é um formador de opinião)
* Um homem de negócios que se dizia muito sério e ocupado, mas não tinha tempo para sonhar.
(um jornalista jabazeiro que pensa que engana todo mundo indo a shows de graça, teatro de graça, cinema de graça, comendo de graça, ganhando canetas, bloquinhos, camisetas, bonés e outras quinquilharias, mas fala que não gosta de nada disso)
* Um bêbado que bebia para esquecer a vergonha que sentia por beber.
(esse, na verdade, é o futuro da maioria dos jornalistas...)
* Um geógrafo que se dizia sábio, mas não sabia nada da geografia do seu próprio país.
(olha o repórter aí de novo, que faz aquela pose de inteligente mas não passa de um gato-mestre)
Ah! Tem também o lance da raposa, que é clássico. "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas." CONVERSINHA! O jornalistinha nanico disse logo de cara:
- Bem quisera, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
Detalhe: cativar significa "criar laços"... Típico!
E vai discordar do safadinho... Ele estufa o peito, abre as asas de pavão e manda a célebre frase: "Tu não és um homem de verdade. Tu não passas de um cogumelo!"
Só se for chá de cogumelo...
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