Hoje recebi a ligação de uma assessoria. Do tipo que a gente odeia. A moça queria porque queria que eu desse uma nota na coluna sobre uma certa "exposição".
Tentei ser gentil e educada. Falei que "achava" que não dava para a nota entrar porque o objetivo da exposição era comercial e que esse não era bem o intuito do espaço, pequeno, da coluna.
Ela insistia. E muito.
Tive de ser estúpida e explicar que não poria, nem morta, nota sobre uma família falida de um general da Ditadura que resolveu rifar tudo o que há na mansão do defunto — desde obras de arte até documentos, fotografias e até janelas, portas e piso — para sair da lama!
Tudo bem, não foram essas as palavras. Mas acho que ela entendeu bem o recado...
Na semana que vem, os objetos expostos vão a leilão.
Depois, a casa, construída nos anos 70, será demolida.
O terreno já foi devidamente vendido para uma incorporação que dentro em breve (e breve mesmo!) levantará no local um condomínio de luxo.
****
O dia já havia começado com uma outra assessora ligando para cobrar que eu não dei o crédito de um entrevistado para a empresa dele e o identifiquei como consultor de uma outra instituição (dele, por sinal! o cara é consultor, pô!).
Detalhe, tinha outro consultor dela, identificado do jeito que ela queria, em uma outra matéria. Mesmo assim ela reclamou...
Mas o que eu não gosto, mesmo, é do tom que usam...
Tudo depende do jeito que as pessoas falam... mas é difícil aprender isso!!!
Tentei ser gentil e educada. Falei que "achava" que não dava para a nota entrar porque o objetivo da exposição era comercial e que esse não era bem o intuito do espaço, pequeno, da coluna.
Ela insistia. E muito.
Tive de ser estúpida e explicar que não poria, nem morta, nota sobre uma família falida de um general da Ditadura que resolveu rifar tudo o que há na mansão do defunto — desde obras de arte até documentos, fotografias e até janelas, portas e piso — para sair da lama!
Tudo bem, não foram essas as palavras. Mas acho que ela entendeu bem o recado...
Na semana que vem, os objetos expostos vão a leilão.
Depois, a casa, construída nos anos 70, será demolida.
O terreno já foi devidamente vendido para uma incorporação que dentro em breve (e breve mesmo!) levantará no local um condomínio de luxo.
****
O dia já havia começado com uma outra assessora ligando para cobrar que eu não dei o crédito de um entrevistado para a empresa dele e o identifiquei como consultor de uma outra instituição (dele, por sinal! o cara é consultor, pô!).
Detalhe, tinha outro consultor dela, identificado do jeito que ela queria, em uma outra matéria. Mesmo assim ela reclamou...
Mas o que eu não gosto, mesmo, é do tom que usam...
Tudo depende do jeito que as pessoas falam... mas é difícil aprender isso!!!
0 comentários:
Postar um comentário