O "disco" já estava acabando quando me veio aquela sensação que está ficando bem conhecida: virei pro lado e disse rápido:
— Não estou legal... vou apagar...
****
No chão, no meio de 37 mil pessoas, tudo o que eu queria era dormir...
****
Não sei se foi o cheiro da maconha (é, amigos, me faz mal; sempre fez!!!), se foi pre(in)disposição ou se foi puro pânico. Um minuto antes, três pessoas na minha frente apertaram e acenderam e, atrás de mim, um sujeito bateu duro no chão. Mesmo. Caiu...
Acho mesmo que foi o somatório das coisas.
Além de estar enjoada por causa do cheiro adocicado da erva, meu joelho já doía (mais de duas horas de pé; acho que não tenho mais idade pra isso) e a cabeça começava a latejar. E fiquei nervosa quando esticaram o cara no chão para iniciar o socorro. Com massagem cardíaca de tudo.
Apaguei. Não vi mais nada. A não ser o telão, depois, beeeem de longe...
****
Quando eu levantei do chão, ainda tonta, o Feroli disse que um dos maconheiros quarentões (nossa, as pessoas ainda viajam com The Dark Side...) olhou pra trás e disse:
— Ih... tá todo mundo caindo...
****
Fui parar no médico. Na verdade, ainda não me sinto muito bem... Não sei dizer, ao certo, se é mal-estar ou medo de ficar apagando por aí...
Tenho que fazer um check-up, segundo a plantonista.
****
Antes disso tudo, vi Quiquinha, de longe.
Na entrada, vi um coleguinha que não deixa mais a namorada ir pro samba; mas ele ainda vai pros shows de rock. Sozinho.
O jornalismo é dinâmico e a vida é cruel...
Ou seria o contrário?!
— Não estou legal... vou apagar...
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No chão, no meio de 37 mil pessoas, tudo o que eu queria era dormir...
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Não sei se foi o cheiro da maconha (é, amigos, me faz mal; sempre fez!!!), se foi pre(in)disposição ou se foi puro pânico. Um minuto antes, três pessoas na minha frente apertaram e acenderam e, atrás de mim, um sujeito bateu duro no chão. Mesmo. Caiu...
Acho mesmo que foi o somatório das coisas.
Além de estar enjoada por causa do cheiro adocicado da erva, meu joelho já doía (mais de duas horas de pé; acho que não tenho mais idade pra isso) e a cabeça começava a latejar. E fiquei nervosa quando esticaram o cara no chão para iniciar o socorro. Com massagem cardíaca de tudo.
Apaguei. Não vi mais nada. A não ser o telão, depois, beeeem de longe...
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Quando eu levantei do chão, ainda tonta, o Feroli disse que um dos maconheiros quarentões (nossa, as pessoas ainda viajam com The Dark Side...) olhou pra trás e disse:
— Ih... tá todo mundo caindo...
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Fui parar no médico. Na verdade, ainda não me sinto muito bem... Não sei dizer, ao certo, se é mal-estar ou medo de ficar apagando por aí...
Tenho que fazer um check-up, segundo a plantonista.
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Antes disso tudo, vi Quiquinha, de longe.
Na entrada, vi um coleguinha que não deixa mais a namorada ir pro samba; mas ele ainda vai pros shows de rock. Sozinho.
O jornalismo é dinâmico e a vida é cruel...
Ou seria o contrário?!
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