JORNALISTAS DO RIO DIZEM NÃO À MESQUINHARIA
Em assembléia que durou quatro horas, os jornalistas do Rio decidiram ontem à noite rejeitar as propostas dos empresários de comunicação, intensificar a campanha salarial e se preparar para a eventualidade de dissídio judicial. Os jornalistas entenderam que, nas negociações, o Sindicato foi até o limite. Ceder mais seria premiar a mesquinharia. O Sindicato espalhará faixas de protesto nas ruas e anúncios em coletivos, informando a sociedade sobre o abismo entre o gordo faturamento das empresas e a falta de decoro no trato com seus jornalistas.
As próximas assembléias de Rádio e TV serão nas imediações da TV Globo, que reúne a maioria dos jornalistas do segmento e lidera a comissão do patronato. A Globo é porta-voz da proposta de reajuste de 2,95%, com abonos que nivelam por baixo o trabalho dos jornalistas e ignoram as perdas salariais sofridas em 2003. Naquele ano, os jornalistas compreenderam o momento difícil vivido pelas empresas em 2002 e aceitaram reajuste bem inferior à inflação. Agora, época de vacas gordas, com a Copa 2006 e o Rio 2007, dão as costas e oferecem migalhas. A receita líquida da Globo foi de R$ 6,26 bilhões em 2006, um aumento de 12% em relação a 2005. Oferecem só 2,95% aos profissionais que garantem seu sucesso.
Respeito é bom e os jornalistas gostam.
Os patrões de Jornais e Revistas, liderados pelo Infoglobo, oferecem 3% e um abono miserável de R$ 300. Por isso, as próximas assembléias dos jornalistas de Jornais e Revistas serão realizadas nas imediações do Globo, Extra e O Dia.
Não fique omisso e nos ajude a valorizar as redações cariocas.
Confiando na alienação e passividade dos jornalistas, os donos dos meios de comunicação estão dizendo NÃO a todas nossas reivindicações de reciclagem profissional, plano de saúde, piso salarial decente, auxílio-educação e alimentação.
Jornalista do Rio, a bola está com você.
Defenda sua dignidade e fique atento às convocações do seu sindicato.
Quem fica parado é poste.
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro
Em assembléia que durou quatro horas, os jornalistas do Rio decidiram ontem à noite rejeitar as propostas dos empresários de comunicação, intensificar a campanha salarial e se preparar para a eventualidade de dissídio judicial. Os jornalistas entenderam que, nas negociações, o Sindicato foi até o limite. Ceder mais seria premiar a mesquinharia. O Sindicato espalhará faixas de protesto nas ruas e anúncios em coletivos, informando a sociedade sobre o abismo entre o gordo faturamento das empresas e a falta de decoro no trato com seus jornalistas.
As próximas assembléias de Rádio e TV serão nas imediações da TV Globo, que reúne a maioria dos jornalistas do segmento e lidera a comissão do patronato. A Globo é porta-voz da proposta de reajuste de 2,95%, com abonos que nivelam por baixo o trabalho dos jornalistas e ignoram as perdas salariais sofridas em 2003. Naquele ano, os jornalistas compreenderam o momento difícil vivido pelas empresas em 2002 e aceitaram reajuste bem inferior à inflação. Agora, época de vacas gordas, com a Copa 2006 e o Rio 2007, dão as costas e oferecem migalhas. A receita líquida da Globo foi de R$ 6,26 bilhões em 2006, um aumento de 12% em relação a 2005. Oferecem só 2,95% aos profissionais que garantem seu sucesso.
Respeito é bom e os jornalistas gostam.
Os patrões de Jornais e Revistas, liderados pelo Infoglobo, oferecem 3% e um abono miserável de R$ 300. Por isso, as próximas assembléias dos jornalistas de Jornais e Revistas serão realizadas nas imediações do Globo, Extra e O Dia.
Não fique omisso e nos ajude a valorizar as redações cariocas.
Confiando na alienação e passividade dos jornalistas, os donos dos meios de comunicação estão dizendo NÃO a todas nossas reivindicações de reciclagem profissional, plano de saúde, piso salarial decente, auxílio-educação e alimentação.
Jornalista do Rio, a bola está com você.
Defenda sua dignidade e fique atento às convocações do seu sindicato.
Quem fica parado é poste.
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro
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