Após cinco meses de negociação, a campanha salarial 2007 chegou ao fim. Pelo terceiro ano consecutivo, os jornalistas do Rio de Janeiro tiveram reajuste acima da inflação. Em assembléias que agitaram o auditório do sindicato na noite de ontem (Rádio e TV) e na manhã de hoje (Jornais e Revistas), os jornalistas xingaram muito os patrões, mas acabaram optando pelo acordo para não ir a dissídio judicial, o que protelaria ainda mais o recebimento da correção.
Em ambos os casos, o reajuste será de 3%, retroativos a primeiro de fevereiro. Ou seja, no próximo contra-cheque você deverá receber o acumulado de fevereiro até hoje. Não é o que os jornalistas mereceriam depois de um ano de gordos lucros dos veículos, mas mantivemos a tendência de não receber reajustes inferiores à inflação.
Os índices inflacionários do período foram os seguintes:
INPC - 2,93%
IPCA - 2,99%
ICV-Dieese - 2,8%
IPC-Fipe - 2,7%
Se o índice de reajuste de 3% foi o mesmo para emissoras e jornais, os abonos conquistados foram bem diferentes. Os jornalistas de Rádio e TV, que se mobilizaram mais, tiveram abonos de 15% a 30% dos salários, chegando até a R$ 4.400, a ser pago de uma vez só. Os de Jornais e Revistas, que compareceram em menor número às assembléias, tiveram abono de 10%, com um minimo de R$ 300 e um teto de R$ 500.
Preste atenção às faixas do abono a ser pago no próximo contracheque.
JORNAL E REVISTA
Abono de 10%, sendo R$ 300 o valor mínimo, equivalente a 10% de um salário de R$ 3.000. Ninguém receberá menos de R$ 300. Para um jornalista que ganha R$ 1.500 por mês, o abono de R$ 300 representa 20% do salário. Em compensação, ninguém receberá mais do que R$ 500, que representa 10% de um salário de R$ 5.000.
RÁDIO E TV
1. Emissoras com até 15 jornalistas - abono de 15%, sendo o mínimo de R$ 350 e o máximo de R$ 775. Ou seja, quem ganha menos de R$ 2.333 por mês receberá mais de 15%, já que ninguém receberá menos de R$ 350. Um exemplo: para o jornalista que ganha R$ 1.500 reais, o abono representará 23% do salário. Em compensasção, para os salários acima de R$ 5.166, o abono será limitado a R$ 775.
2. Emissoras com 16 a 150 jornalistas - abono de 20%, com valor mínimo de R$ 575 e máximo de R$ 1.125, o que significa que os que ganham menos de R$ 2.875 terão mais de 20% de abono. Para um salário de R$ 1.500, por exemplo, o abono representará 38%. Só receberá menos de 20% (ou seja, 1.125 de abono) quem ganha mais de R$ 5.625.
TV Globo (mais de 150 jornalistas) - abono de 30%, sendo o mínimo de R$ 875 e máximo de R$ 4.400. Os que ganham até R$ 2.916 vão receber mais de 30%. Para quem ganha R$ 1.500 por mês, por exemplo, os R$ 875 representam 58% do salário.
Seu sindicato brigou até o último momento, durante cinco meses, pelo acordo e conquistou para você, pelo terceiro ano consecutivo, reajuste superior à inflação e abonos que chegam a R$ 4.400. A mensalidade do sindicato é de apenas R$ 20.
Não fique só. Fique sócio!
A luta continua. Denuncie ao Sindicato qualquer descumprimento da Convenção Coletiva. Nosso departamento jurídico está pronto para defender seus direitos.
E entre na campanha nacional para evitar que os donos dos meios de comunicação consigam aprovar a famigerada Emenda 3, que libera geral a contratação de Pessoas Jurídicas e pode liquidar os direitos trabalhistas dos jornalistas.
Quem fica parado é poste !
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro
Em ambos os casos, o reajuste será de 3%, retroativos a primeiro de fevereiro. Ou seja, no próximo contra-cheque você deverá receber o acumulado de fevereiro até hoje. Não é o que os jornalistas mereceriam depois de um ano de gordos lucros dos veículos, mas mantivemos a tendência de não receber reajustes inferiores à inflação.
Os índices inflacionários do período foram os seguintes:
INPC - 2,93%
IPCA - 2,99%
ICV-Dieese - 2,8%
IPC-Fipe - 2,7%
Se o índice de reajuste de 3% foi o mesmo para emissoras e jornais, os abonos conquistados foram bem diferentes. Os jornalistas de Rádio e TV, que se mobilizaram mais, tiveram abonos de 15% a 30% dos salários, chegando até a R$ 4.400, a ser pago de uma vez só. Os de Jornais e Revistas, que compareceram em menor número às assembléias, tiveram abono de 10%, com um minimo de R$ 300 e um teto de R$ 500.
Preste atenção às faixas do abono a ser pago no próximo contracheque.
JORNAL E REVISTA
Abono de 10%, sendo R$ 300 o valor mínimo, equivalente a 10% de um salário de R$ 3.000. Ninguém receberá menos de R$ 300. Para um jornalista que ganha R$ 1.500 por mês, o abono de R$ 300 representa 20% do salário. Em compensação, ninguém receberá mais do que R$ 500, que representa 10% de um salário de R$ 5.000.
RÁDIO E TV
1. Emissoras com até 15 jornalistas - abono de 15%, sendo o mínimo de R$ 350 e o máximo de R$ 775. Ou seja, quem ganha menos de R$ 2.333 por mês receberá mais de 15%, já que ninguém receberá menos de R$ 350. Um exemplo: para o jornalista que ganha R$ 1.500 reais, o abono representará 23% do salário. Em compensasção, para os salários acima de R$ 5.166, o abono será limitado a R$ 775.
2. Emissoras com 16 a 150 jornalistas - abono de 20%, com valor mínimo de R$ 575 e máximo de R$ 1.125, o que significa que os que ganham menos de R$ 2.875 terão mais de 20% de abono. Para um salário de R$ 1.500, por exemplo, o abono representará 38%. Só receberá menos de 20% (ou seja, 1.125 de abono) quem ganha mais de R$ 5.625.
TV Globo (mais de 150 jornalistas) - abono de 30%, sendo o mínimo de R$ 875 e máximo de R$ 4.400. Os que ganham até R$ 2.916 vão receber mais de 30%. Para quem ganha R$ 1.500 por mês, por exemplo, os R$ 875 representam 58% do salário.
Seu sindicato brigou até o último momento, durante cinco meses, pelo acordo e conquistou para você, pelo terceiro ano consecutivo, reajuste superior à inflação e abonos que chegam a R$ 4.400. A mensalidade do sindicato é de apenas R$ 20.
Não fique só. Fique sócio!
A luta continua. Denuncie ao Sindicato qualquer descumprimento da Convenção Coletiva. Nosso departamento jurídico está pronto para defender seus direitos.
E entre na campanha nacional para evitar que os donos dos meios de comunicação consigam aprovar a famigerada Emenda 3, que libera geral a contratação de Pessoas Jurídicas e pode liquidar os direitos trabalhistas dos jornalistas.
Quem fica parado é poste !
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro
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