Despedir-se do que está velho
E receber o novo
É como despir-se num dia frio e chuvoso;
Como sair da cama depois da noite de sonho,
Como deixar pra trás uma parte de si.
É dizer adeus a quem se sabe ser,
Sem saber o que há de tornar-se;
É findar em si mesmo outro ciclo
É esquecer-se e lembrar-se
De si, do sempre e do instante,
É saber-se mortal e incessante,
Raiz seca e renovo;
É adeus,
É feliz,
Velho Novo.
E receber o novo
É como despir-se num dia frio e chuvoso;
Como sair da cama depois da noite de sonho,
Como deixar pra trás uma parte de si.
É dizer adeus a quem se sabe ser,
Sem saber o que há de tornar-se;
É findar em si mesmo outro ciclo
É esquecer-se e lembrar-se
De si, do sempre e do instante,
É saber-se mortal e incessante,
Raiz seca e renovo;
É adeus,
É feliz,
Velho Novo.
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