Bem, na verdade, foi um trote lá pra casa. A grande merda é que eu tinha acabado de sair do jornal. Tava na rua e o celular não pegava direito dentro do banco. O desespero do povo lá em casa foi porque falaram MEU NOME ao telefone...
Minha mãe tava até calma. No início. Ouviu, deu poucas respostas, desligou. Tentou no jornal, eu não estava, ligou pra mim. Meu celular não pegava direito no banco. Perguntou se eu estava na rua, disse que sim. Pediu que eu ligasse ao retornar à redação e desligou, sem dar tempo pra nada. Achei a voz dela estranha e, por causa de tanta coisa que nem convém mencionar, liguei de volta na hora.
A chamada picotava, ela não me ouvia, embora eu escutasse perfeitamente. A merda é que os supostos seqüestradores continuavam ligando lá pra casa. E eu, sem saber de nada, idem, mesmo sem um bom sinal dentro do banco. E morrendo de fome, porque não tinha sequer almoçado e já passava das três da tarde.
Daí se seguiu uma sucessão de desencontros: meu irmão saiu pra me ligar do orelhão e como o sinal continuava ruim (o banco, lembra?) não conseguiu falar comigo direito; atendi a ligação de um número desconhecido, que caiu, mas sei que ouvi o nome do meu irmão; tentava falar com minha mãe, sem sucesso; ela continuava recebendo ligações dos "meus seqüestradores"; o povo lá do jornal já sabia do meu suposto sumiço e tentava me localizar, também sem sucesso, porque, primeiro, eu não estava no banco de costume (uma colega da redação foi até lá me procurar, coitada), e depois porque o meu celular tava com sinal bosta e ocupado (eu tava tentando falar com a minha casa).
Um merdelê só. Mas no fim deu tudo certo, embora minha mãe tenha ficado bastante nervosa.
Minha mãe tava até calma. No início. Ouviu, deu poucas respostas, desligou. Tentou no jornal, eu não estava, ligou pra mim. Meu celular não pegava direito no banco. Perguntou se eu estava na rua, disse que sim. Pediu que eu ligasse ao retornar à redação e desligou, sem dar tempo pra nada. Achei a voz dela estranha e, por causa de tanta coisa que nem convém mencionar, liguei de volta na hora.
A chamada picotava, ela não me ouvia, embora eu escutasse perfeitamente. A merda é que os supostos seqüestradores continuavam ligando lá pra casa. E eu, sem saber de nada, idem, mesmo sem um bom sinal dentro do banco. E morrendo de fome, porque não tinha sequer almoçado e já passava das três da tarde.
Daí se seguiu uma sucessão de desencontros: meu irmão saiu pra me ligar do orelhão e como o sinal continuava ruim (o banco, lembra?) não conseguiu falar comigo direito; atendi a ligação de um número desconhecido, que caiu, mas sei que ouvi o nome do meu irmão; tentava falar com minha mãe, sem sucesso; ela continuava recebendo ligações dos "meus seqüestradores"; o povo lá do jornal já sabia do meu suposto sumiço e tentava me localizar, também sem sucesso, porque, primeiro, eu não estava no banco de costume (uma colega da redação foi até lá me procurar, coitada), e depois porque o meu celular tava com sinal bosta e ocupado (eu tava tentando falar com a minha casa).
Um merdelê só. Mas no fim deu tudo certo, embora minha mãe tenha ficado bastante nervosa.
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