A Libertadores deste ano tem um sabor diferente para esta blogueira. Criou uma nova resolução na minha vida: o abandono total da carreira de 'secadora'. Primeiro porque não combina com a minha função de 'cheerleader' recém-descoberta. Segundo, porque estava afetando outros setores da minha vida, que não somente o de rubro-negra fervorosa.
Gente, era muito gasto de energia. E o que é pior, pra nada. Gasto à toa, por gasto à toa, ganho mais em canalizá-la para torcer pro meu time e ponto. Sem falar que noutro dia me peguei no meio do caminho do gesto de dar uma sacolada na fuça de um tricolor que cruzou meu caminho na rua... a coisa tava ficando serinha.
Fiquei mais apavorada quando percebi que estava me tornando uma botafoguense: rancorosa, secadora, supersticiosa. Só faltava me entregar à bebida no primeiro pé-sujo que encontrasse pela frente. Tentei, em vão, dividir esse sentimento que carcomia o âmago do meu ser com outros rubro-negros, mas esse sentimento mesquinho estava me distanciando até de Deus, que declarou à imprensa que torceria pro tricolor. Ensaiei uma revolta... mas não dá pra discordar Dele, de jeito nenhum.
Tudo bem, não dá pra chegar a esse ponto de inspiração divina e torcer a favor. Mas também não quero continuar a torcer contra. Tomando o campeonato ao pé da letra, resolvi me livrar desse sentimento tosco de torcedor do arco-íris no último jogo do Maraca. Enquanto a bola rolava, eu, que ainda não estava preparada emocionalmente para assistir à partida como um espetáculo, pura e simplesmente, eu via, de carreirinha, "Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado" e "Manequim (1987)" na TV a cabo. Feliz.
Libertação total.
Quem sabe não consigo até assistir à final... numa boa.
Gente, era muito gasto de energia. E o que é pior, pra nada. Gasto à toa, por gasto à toa, ganho mais em canalizá-la para torcer pro meu time e ponto. Sem falar que noutro dia me peguei no meio do caminho do gesto de dar uma sacolada na fuça de um tricolor que cruzou meu caminho na rua... a coisa tava ficando serinha.
Fiquei mais apavorada quando percebi que estava me tornando uma botafoguense: rancorosa, secadora, supersticiosa. Só faltava me entregar à bebida no primeiro pé-sujo que encontrasse pela frente. Tentei, em vão, dividir esse sentimento que carcomia o âmago do meu ser com outros rubro-negros, mas esse sentimento mesquinho estava me distanciando até de Deus, que declarou à imprensa que torceria pro tricolor. Ensaiei uma revolta... mas não dá pra discordar Dele, de jeito nenhum.
Tudo bem, não dá pra chegar a esse ponto de inspiração divina e torcer a favor. Mas também não quero continuar a torcer contra. Tomando o campeonato ao pé da letra, resolvi me livrar desse sentimento tosco de torcedor do arco-íris no último jogo do Maraca. Enquanto a bola rolava, eu, que ainda não estava preparada emocionalmente para assistir à partida como um espetáculo, pura e simplesmente, eu via, de carreirinha, "Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado" e "Manequim (1987)" na TV a cabo. Feliz.
Libertação total.
Quem sabe não consigo até assistir à final... numa boa.
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