Não dá pra botar foto do time posado, do escudo e nem mesmo do leão. Pensei em 'subir' uma foto da figura do jogo. Ou melhor, da figuraça do jogo, o Carlinhos Bala — o cara que falou com Deus e mandou avisar que o Sport seria o campeão da Copa do Brasil.
Preferi usar a do seu gêmeo...
Na terça-feira, uma matéria sobre a decisão já antecipava o resultado do campeonato. Claro, porque o palpite foi dado por Deus. E num 'semáforo', como dizem lá em riba. Educado, o Senhor só falou com o motorista o indispensável. E enquanto o sinal estava vermelho!
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Seguindo à risca a minha lista de resoluções (a nº 1 e a nº 2), assisti ao jogo puramente como espetáculo, sem torcer. Foi ótimo. É bom ter um certo distanciamento das coisas para poder analisar bem a partida. Gostei. Tá funcionando.
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A camisa é vermelha e preta, de listras horizontais. O título de 1987 eles quiseram tirar na mão grande, mas é NOSSO, sai pra lá. Agora eles deram para usar o mesmo gesto da Jovem para identificar a torcida — punhos fechados, braços cruzados em X na altura da testa.
Como diria um jornalista conhecido, 'ê, timinho mau caráter'...
E invejoso, meu caro... de olho junto!
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No fim do jogo, sacramentado o título pro Nordeste, o primeiro da história da Copa do Brasil, segundo a reportagem da Globo, minha mãe, comentarista futebolística de palavra fácil, analisou a trajetória do Sport no campeonato, com muita propriedade:
— Foi merecido, eles jogaram muito. Passaram pelo Internacional, Palmeiras, Basiliense, Vasco...
Aí eu pedi licença e interrompi.
— Passar pelo Vasco foi fácil, porque o vice vê a camisa rubro-negra... e treeeeme...
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O Leão meteu logo dois gols no primeiro tempo e, muito embora Deus não tenha arriscado um placar, algo chamou atenção logo depois do segundo saco: Carlinhos Bala tava estendido no chão, passando a mão no peito.
Deve ter ouvido a voz de trovão divina dizer:
— Vamo comemoraaaaaaaaaaaaaaaarrrrrrrr...
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