Junho é a época de Solstício de Verão na Europa. Desde a época pagã, com seus rituais de agradecimento à Mãe Natureza, uma época dedicada às festas. Até mesmo depois do criatianismo — São João teria nascido em 24 de junho, dia do solstício.
O alcance dessas crenças era tão grande que a Igreja acabou por achar melhor seguir uma política de acomodação, dando a esses ritos um nome cristão. Ao procurar um santo para suplantar o patrono pagão de tais banhos, dificilmente poderiam ter encontrado um sucessor mais adequado do que São João Batista.
O santo festeiro é lembrado até hoje, como se diz em Portual, nas festas joaninas.
Por aqui, pular a fogueira é tradição, assim como dançar em volta dela, apesar da 'fantasia' caipira — dizem os estudiosos, o casamento na roça não é nada, não é nada, na verdade é uma adaptação para os rituais de fertilidade. Na Europa ainda há lugares que conservam um hábito cultivado pelas milenares festas do Solstício de Verão: a tradição de banhar-se no mar, nas nascentes, nos rios ou no sereno, na noite da véspera do dia da festa do Solstício. Em Nápoles há, inclusive, uma igreja dedicada ao santo, a San Giovan a Mare.
O hábito é bastante antigo. Homens e mulheres acreditavam que no ato de banhar-se ficariam livres de todos os pecados. Com o frio no hemisfério sul, não é uma boa idéia brincar disso. Nos Abruzos ainda se acredita que água possua qualidades benéficas na noite de São João.
Em Marsala, na Sicília, há uma nascente em uma gruta subterrânea, chamada Gritto della Sibila, e ao seu lado há uma igreja de São João. No dia 23 de junho, moças visitam e gruta e, ao beber da água profética, ficam sabendo se seus maridos são fiéis ou se casarão no próximo ano.
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Em Niterói é feriado. O santo é padroeiro da cidade.
O alcance dessas crenças era tão grande que a Igreja acabou por achar melhor seguir uma política de acomodação, dando a esses ritos um nome cristão. Ao procurar um santo para suplantar o patrono pagão de tais banhos, dificilmente poderiam ter encontrado um sucessor mais adequado do que São João Batista.
O santo festeiro é lembrado até hoje, como se diz em Portual, nas festas joaninas.
Por aqui, pular a fogueira é tradição, assim como dançar em volta dela, apesar da 'fantasia' caipira — dizem os estudiosos, o casamento na roça não é nada, não é nada, na verdade é uma adaptação para os rituais de fertilidade. Na Europa ainda há lugares que conservam um hábito cultivado pelas milenares festas do Solstício de Verão: a tradição de banhar-se no mar, nas nascentes, nos rios ou no sereno, na noite da véspera do dia da festa do Solstício. Em Nápoles há, inclusive, uma igreja dedicada ao santo, a San Giovan a Mare.
O hábito é bastante antigo. Homens e mulheres acreditavam que no ato de banhar-se ficariam livres de todos os pecados. Com o frio no hemisfério sul, não é uma boa idéia brincar disso. Nos Abruzos ainda se acredita que água possua qualidades benéficas na noite de São João.
Em Marsala, na Sicília, há uma nascente em uma gruta subterrânea, chamada Gritto della Sibila, e ao seu lado há uma igreja de São João. No dia 23 de junho, moças visitam e gruta e, ao beber da água profética, ficam sabendo se seus maridos são fiéis ou se casarão no próximo ano.
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Em Niterói é feriado. O santo é padroeiro da cidade.
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