Nem sabia, mas, em se tratando de novela, me encaixo confortavelmente e muito bem, obrigada, na categoria 'zé povão'. Esse negócio da arte que imita a vida que imita a arte é um pé no saco. Da mesma forma, as viagens na maionese que alguns dramaturgos insistem em botar no ar. Por isso, devo confessar, a-do-rei o capítulo de A Favorita. Para mim, a novela começou ontem.
Folhetim com cara de cinema é tudo! O que foi a atuação da Patrícia Pillar nessa virada de mesa? Eu não era nascida ainda, mas parecia capítulo histórico da novela Anastácia, a mulher sem destino, que Janete Clair pegou no meio do caminho (lá pelo capítulo 40, segundo contam) para salvar. Não o Ibope, mas a trama. Promoveu um terremoto, matou 35 personagens e deu um salto de 20 anos na história, que tinha Leila Diniz como protagonista.
A sensação, ontem, foi a mesma que os espectadores devem ter tido em 1967. A atuação da senhora Gomes atingiu 8.1 pontos na escala Richter! Não sei se fui só eu, mas a psicopata que a moça, com aquela cara de santa e cabelos encaracolados, encarnou, muito lembrou o Coringa de Heath Ledger. A cena da fuga no carro da Donatella foi inspirada na cena em que o Coringa rouba uma viatura e mete a cabeça pela janela (foto acima), com certeza. Só faltou um pouco mais de pancake e mechas verdes nos cachinhos...
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Fizemos um bolão na redação. Um bolão furado: ninguém acertou.
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Falando em Coringa, a maldição do Cavaleiro das Trevas continua, hein?!
Ainda bem que Miss Daisy ficou em casa.
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