Talvez eu tenha sido uma criança frágil. Tive sarampo, caxumba, rubéola, catapora. Bem, catapora foi aos 17 anos... uma crionça, digamos. Por via das dúvidas, resolvi integrar as estatísticas do Ministério da Saúde e passei num posto de vacinação, hoje, antes de vir pro trabalho.
Pois então... entrei no posto e fui me informar sobre a necessidade de ser vacinada. Porque já tive a doença e também não sabia ao certo a indicação da faixa etária — descobri, lá, que o público-alvo é dos 21 aos 39 anos. Tô dentro. Mas rolou um impasse; um dos atendentes entrou numa salinha e saiu acompanhado de uma senhorinha com cara de Ana Néry:
— Qual a sua idade, minha filha?
[bom... lá eu respondi sem pestanejar; por aqui, prefiro não influenciar meu eleitorado!]
— Já teve rubéola? Mas pode vacinar, sim; eu mesma já tomei minha dose!
Vi que a idade não seria problema, por motivos óbvios. A Ana Néry era prova viva disso. Bem, pelo menos por enquanto... A melhor parte, no entanto, ela deixou para o fim...
O rapaz anotou meu nome, minha idade e o bairro onde moro no papelzinho de vacinação. Perguntou se eu estava tomando alguma medicação e já me liberava para a vacina quando a Ana Néry, sentadinha na cadeira onde, desconfio, eu deveria estar enquanto o atendente tomava nota dos meus dados pessoais fez a gracinha do dia, pra ganhar o dez:
— Não tá em gestação não, né, minha filha?!
A frase, por si só, já é de emputecer.
Imagina ouvir isso acompanhado por um tapinha na sua barriga...
O balanço da primeira semana da vacinação contra a rubéola aponta que mais
de 10,4 milhões de pessoas tomaram a vacina apenas na primeira semana da
campanha na região Sudeste, o que representa 32,93% do total da meta de vacinar
31,7 milhões. Mulheres se vacinam mais do que os homens.
Pois então... entrei no posto e fui me informar sobre a necessidade de ser vacinada. Porque já tive a doença e também não sabia ao certo a indicação da faixa etária — descobri, lá, que o público-alvo é dos 21 aos 39 anos. Tô dentro. Mas rolou um impasse; um dos atendentes entrou numa salinha e saiu acompanhado de uma senhorinha com cara de Ana Néry:
— Qual a sua idade, minha filha?
[bom... lá eu respondi sem pestanejar; por aqui, prefiro não influenciar meu eleitorado!]
— Já teve rubéola? Mas pode vacinar, sim; eu mesma já tomei minha dose!
Vi que a idade não seria problema, por motivos óbvios. A Ana Néry era prova viva disso. Bem, pelo menos por enquanto... A melhor parte, no entanto, ela deixou para o fim...
O rapaz anotou meu nome, minha idade e o bairro onde moro no papelzinho de vacinação. Perguntou se eu estava tomando alguma medicação e já me liberava para a vacina quando a Ana Néry, sentadinha na cadeira onde, desconfio, eu deveria estar enquanto o atendente tomava nota dos meus dados pessoais fez a gracinha do dia, pra ganhar o dez:
— Não tá em gestação não, né, minha filha?!
A frase, por si só, já é de emputecer.
Imagina ouvir isso acompanhado por um tapinha na sua barriga...
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