Nunca escondi minha admiração por Maurren Maggi. E, cá entre nós, se havia alguma chance de ouro para a delegação brasileira em Pequim, tinha certeza, era ela. Garra e disposição, Maurren também merece uma bandeira na Raça Rubro-Negra. No outro lado do planeta, ela deu novo significado ao que se costuma chamar de chavão — essa história de dar a volta por cima.
Se, em 2003, quando ficou de fora do Pan de Santo Domingo — na época, com a melhor marca do mundo no salto em distância, 7,06m — e das Olimpíadas de Atenas, algum especialista em Recursos Humanos fizesse aquela pergunta incômoda para a atleta, 'Como você se imagina daqui a cinco anos?', duvideodó que ela tivesse tanta criatividade para descrever o que aconteceu de lá pra cá.
Maurren Higa Maggi, então com 27 anos, ficou dois anos cumprindo suspensão. Não treinava, sequer. Casou, pariu e parecia que abandonaria de vez o esporte. Até que o babaca do Pizzonia impôs que ela desistisse de vez de retomar suas atividades. Pisou no calo errado. A mulher levantou, sacudiu a areia e deu a volta por cima, tornando-se a primeira atleta brasileira a conquistar uma medalha de ouro individual na história dos Jogos Olímpicos.
Enfim, hoje cheguei tarde no trabalho; com a emoção, me atrapalhei, esqueci coisas em casa e tive de voltar do meio do caminho. Foda-se (com todo respeito), é ouro para a Maurren.
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A boa notícia é que deixamos o Zimbábue para trás — 26º contra 34º no quadro geral de medalhas.
Permanecem na nossa frente, China, Estados Unidos, Reino Unido, Rússia, Alemanha, Austrália, Coréia do Sul, Japão, Itália, Holanda, Jamaica, França, Ucrânia, Espanha, Bielorrússia, Romênia, Canadá, Polônia, República Tcheca, Eslováquia, Nova Zelândia, Etiópia, Geórgia, Cuba e Quênia.
Ainda nos restam duas chances no vôlei de quadra! O mais otimista dos prognósticos nos catapulta lá por volta da 15ª posição até o fim das Olimpíadas.
Vamolá!
Se, em 2003, quando ficou de fora do Pan de Santo Domingo — na época, com a melhor marca do mundo no salto em distância, 7,06m — e das Olimpíadas de Atenas, algum especialista em Recursos Humanos fizesse aquela pergunta incômoda para a atleta, 'Como você se imagina daqui a cinco anos?', duvideodó que ela tivesse tanta criatividade para descrever o que aconteceu de lá pra cá.
Maurren Higa Maggi, então com 27 anos, ficou dois anos cumprindo suspensão. Não treinava, sequer. Casou, pariu e parecia que abandonaria de vez o esporte. Até que o babaca do Pizzonia impôs que ela desistisse de vez de retomar suas atividades. Pisou no calo errado. A mulher levantou, sacudiu a areia e deu a volta por cima, tornando-se a primeira atleta brasileira a conquistar uma medalha de ouro individual na história dos Jogos Olímpicos.
Enfim, hoje cheguei tarde no trabalho; com a emoção, me atrapalhei, esqueci coisas em casa e tive de voltar do meio do caminho. Foda-se (com todo respeito), é ouro para a Maurren.
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— Vai, vai...
Quando a atleta brasileira se preparava para alçar seu vôo no Ninho do Pássaro, gritei junto. Coincidência? Sei não... Ela partiu, e só abri os olhos quando ouvi, do Méier, o público ovacionar lá na China. O salto, de verdade, só conferi nas reprises.
— É nosso, é ouro! Vai pular assim lá na China!
Aí, meu amigo, foi uma seca-pimenteira de dar dó. Se a corrida da Maurren parecia ataque do Mengão em partida decisiva (tá, qual não é?), os saltos das outras atletas eram disputa de pênalti. Tomei, inclusive, minha posição tradicional, atrás da grade de segurança que pusemos na porta da cozinha, coisa da época do Lord, pra não dar sorte pro azar.
— Queimou, queimou, queimou...
Deu certo! Depois das polêmicas duas polegadas (a mais) de Martha Rocha no Miss Universo de 1956, é a vez de Maurren botar, positivamente, um centímetro à frente na história do país.
Maurren, liga pra mim também, que eu sempre acreditei em você!
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Caguei pro bronze no futebol...****
A boa notícia é que deixamos o Zimbábue para trás — 26º contra 34º no quadro geral de medalhas.
Permanecem na nossa frente, China, Estados Unidos, Reino Unido, Rússia, Alemanha, Austrália, Coréia do Sul, Japão, Itália, Holanda, Jamaica, França, Ucrânia, Espanha, Bielorrússia, Romênia, Canadá, Polônia, República Tcheca, Eslováquia, Nova Zelândia, Etiópia, Geórgia, Cuba e Quênia.
Ainda nos restam duas chances no vôlei de quadra! O mais otimista dos prognósticos nos catapulta lá por volta da 15ª posição até o fim das Olimpíadas.
Vamolá!
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