Tenho ficado acordada até altas horas, por motivo de força maior. A TV, obóvio, é minha companheira nas madrugas. Invariavelmente, tenho assistido ao Jô, coisa que já não fazia há tempos, porque de vez em quando o gordo enche muito o saco, e dou umas férias forçadas para ele — que, aliás, tem período de férias como eu pedi a Deus, mas tá difícil Dele me arrumar...
Pois não foi uma grata surpresa, ontem, a entrevista com o cantor e compositor Jerry Adriani?! Leve, descontraída e cheia de informações que a maioria, certamente, desconhecia.
Paulista de nascimento, Jerry Adriani é puro resultado da influência familiar — pai pernambucano e avós italianos e portugueses. O primeiro nome artístico do rapaz nascido Jair foi Jerry Hudson, uma homenagem a dois atores: o comediante Jerry Lewis e o galã Rock Hudson. O Adriani veio anos depois, em homenagem a um cantor chamado Adriano, que cantava músicas em italiano. Bom demais, não?!
Foi ele, também, quem trouxe Raul Seixas de Salvador para o Rio de Janeiro. Raul foi líder da banda que se apresentava com Jerry Adriani, Raulzito e Os Panteras, durante três anos e, antes de iniciar sua carreira-solo, o maluco-beleza ainda produziu todos os discos do cantor e amigo, entre 1969 e 1971.
O cara, que é um dos cantores reminiscentes da Jovem Guarda mais ecléticos, sem sombra de dúvida, não esconde a admiração por Beatles, Elvis, Legião Urbana... E também é profundo conhecedor de um belíssimo repertório italiano. O gogó, então, quando entra em serviço é para deixar qualquer tenor (ou barítono? sei lá...) com inveja.
Jerry, virei sua fã!
0 comentários:
Postar um comentário