Não. Nem tô falando da onda de calor que, finalmente deu as caras neste verão. Este post trata da virose que me derrubou a semana passada praticamente inteira. Na terça, cheguei em casa com quase 40º de febre. Uma prova de que não estive bem o dia inteiro foi que, apesar de ser uma terça-feira, lá pela hora do almoço já tinha decidido ir direto pra casa — nada de spinning!
Passei a noite toda oscilando entre 39º e 40º. Não teve jeito de baixar com remédio, toalhinha fria na testa e nem com banho no meio da madrugada. Tudo devidamente assistido pela minha santa mãezinha, claro. Dia seguinte baixei no Nortecor, um hospital limpinho, que nem enche e que fica a maravilhosos cinco minutos da minha casa.
Dito os sintomas, a médica, que só mediu minha pressão, apesar de termos afirmado febre alta, apenas prescreveu um anti-inflamatório na veia, diluído em soro, nebulização com fluir e um raio-x da face, já que eu havia relatado estar com as vias respiratórias muito congestionadas.
Geeeeeeeeeeente, o raio do profenide dóóóóóóóói...
Enquanto fazia a nebulização, me espetaram a mão direita para tomar o soro. O troço queima e dói. Aí, conforme o soro vai entrando, começa a doer o ante-braço. Até doer praticamente o braço inteiro. As lágrimas escorriam sem que eu tivesse qualquer controle sobre minha vontade de chorar. Suava frio. E rezava pro vidrinho acabar logo. Foram 20 minutos que duraram uma eternidade.
Vez em quando, o técnico de radiografia metia o cabeção dentro da salinha onde eu estava. O cara tava esperando acabar o remédio para fazer o raio-x. Toquei a tal da campainha que a enfermeira deixou no meu colo quando tudo acabou. Tava doida pra sair dali. Correndo, se tivesse pernas.
— E então, ainda dói alguma coisa?
— Só onde o remédio entrou...
— Não... tirando aí, ainda sente dores no corpo?
— Não sei, não me lembro. A dor do remédio me fez esquecer da dor no corpo...
— Vai ter que fazer o raio-x com isso aí, então, porque pode ser que tenha que tomar mais uma dose de remédio na veia.
Gelei mais ainda!
— Não, pelo amor de Deus, pode tirar isso daqui porque não vou tomar mais remédio nenhum, Deus me livre!
— Mas se a médica mandar...
— Não! Pode tirar. Não tomo esse negócio nem se Jesus Cristo pessoalmente mandar!!!!
A enfermeira fez uma cara feia. Quer dizer... mais feia. E tirou. Como se todo o ódio que ela tem da vida estivesse concentrado naquela ação. Resultado: a moça, gentil, delicada, um amor, arrebentou a veia da minha mão.
Aí mesmo é que comecei a chorar DE VERDADE. E por vontade própria, porque foi uma dor que quase me fez desmaiar. O rapaz da rediografia ficou até com pena de mim. Foi buscar um lenço de papel e tudo. Tenho marcas até hoje, depois de cinco dias de febre: a mão tá roxa, verde e, em amguns pontos, amarelada...
Passei a noite toda oscilando entre 39º e 40º. Não teve jeito de baixar com remédio, toalhinha fria na testa e nem com banho no meio da madrugada. Tudo devidamente assistido pela minha santa mãezinha, claro. Dia seguinte baixei no Nortecor, um hospital limpinho, que nem enche e que fica a maravilhosos cinco minutos da minha casa.
Dito os sintomas, a médica, que só mediu minha pressão, apesar de termos afirmado febre alta, apenas prescreveu um anti-inflamatório na veia, diluído em soro, nebulização com fluir e um raio-x da face, já que eu havia relatado estar com as vias respiratórias muito congestionadas.
Geeeeeeeeeeente, o raio do profenide dóóóóóóóói...
Enquanto fazia a nebulização, me espetaram a mão direita para tomar o soro. O troço queima e dói. Aí, conforme o soro vai entrando, começa a doer o ante-braço. Até doer praticamente o braço inteiro. As lágrimas escorriam sem que eu tivesse qualquer controle sobre minha vontade de chorar. Suava frio. E rezava pro vidrinho acabar logo. Foram 20 minutos que duraram uma eternidade.
Vez em quando, o técnico de radiografia metia o cabeção dentro da salinha onde eu estava. O cara tava esperando acabar o remédio para fazer o raio-x. Toquei a tal da campainha que a enfermeira deixou no meu colo quando tudo acabou. Tava doida pra sair dali. Correndo, se tivesse pernas.
— E então, ainda dói alguma coisa?
— Só onde o remédio entrou...
— Não... tirando aí, ainda sente dores no corpo?
— Não sei, não me lembro. A dor do remédio me fez esquecer da dor no corpo...
— Vai ter que fazer o raio-x com isso aí, então, porque pode ser que tenha que tomar mais uma dose de remédio na veia.
Gelei mais ainda!
— Não, pelo amor de Deus, pode tirar isso daqui porque não vou tomar mais remédio nenhum, Deus me livre!
— Mas se a médica mandar...
— Não! Pode tirar. Não tomo esse negócio nem se Jesus Cristo pessoalmente mandar!!!!
A enfermeira fez uma cara feia. Quer dizer... mais feia. E tirou. Como se todo o ódio que ela tem da vida estivesse concentrado naquela ação. Resultado: a moça, gentil, delicada, um amor, arrebentou a veia da minha mão.
Aí mesmo é que comecei a chorar DE VERDADE. E por vontade própria, porque foi uma dor que quase me fez desmaiar. O rapaz da rediografia ficou até com pena de mim. Foi buscar um lenço de papel e tudo. Tenho marcas até hoje, depois de cinco dias de febre: a mão tá roxa, verde e, em amguns pontos, amarelada...
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