Sindicato lamenta e repudia demissões no JB
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio de Janeiro lamenta e repudia as demissões que não param de acontecer no Jornal do Brasil. Esta semana mais 26 profissionais perderam seus empregos. Em dezembro de 2008, a direção do Sindicato teve um encontro com o editor chefe, Tales Faria, para tratar do mesmo assunto. Na época, seis funcionários tinham sido demitidos e o clima de insegurança no jornal era grande, diante dos rumores de que o processo apenas começara. Tales Faria garantiu que o JB estava bem financeiramente e os rumores sobre o aumento no número de demissões eram infundados.
Passados dois meses, vemos que a realidade é diferente daquela transmitida pelo editor-chefe. Além de ter havido mais demissões, os salários começam a ser pagos com atraso. O pagamento de dezembro para os celetistas saiu entre os dias 10 e 12 de janeiro, e os contratados como pessoa jurídica só receberam no último dia do mês passado. O salário de janeiro só será pago entre segunda e quarta-feira.
A direção do Jornal do Brasil atribui a nova onda de demissões à crise financeira internacional. No entanto, os números mostram que não houve perda de publicidade nos últimos meses. Em 2008, houve crescimento tanto do faturamento com publicidade como da venda de jornais. Responsabilizar a crise por uma gestão que não conseguiu cumprir com o que prometeu é mais uma prova de incompetência.
Um time que quer ganhar campeonato não pode demitir seus craques. O mesmo se aplica a uma empresa jornalística. Nenhum profissional suporta ir para casa, após uma dura jornada de trabalho, sem saber se no dia seguinte continuará empregado.O Sindicato dos Jornalistas está à disposição dos colegas demitidos, caso seus direitos trabalhistas não estejam sendo respeitados. E lembra à direção do JB: nenhum jornal consegue crescer às custas do esvaziamento da redação. Os que tentaram este caminho não existem mais.
Fonte: SJPMRJ
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio de Janeiro lamenta e repudia as demissões que não param de acontecer no Jornal do Brasil. Esta semana mais 26 profissionais perderam seus empregos. Em dezembro de 2008, a direção do Sindicato teve um encontro com o editor chefe, Tales Faria, para tratar do mesmo assunto. Na época, seis funcionários tinham sido demitidos e o clima de insegurança no jornal era grande, diante dos rumores de que o processo apenas começara. Tales Faria garantiu que o JB estava bem financeiramente e os rumores sobre o aumento no número de demissões eram infundados.
Passados dois meses, vemos que a realidade é diferente daquela transmitida pelo editor-chefe. Além de ter havido mais demissões, os salários começam a ser pagos com atraso. O pagamento de dezembro para os celetistas saiu entre os dias 10 e 12 de janeiro, e os contratados como pessoa jurídica só receberam no último dia do mês passado. O salário de janeiro só será pago entre segunda e quarta-feira.
A direção do Jornal do Brasil atribui a nova onda de demissões à crise financeira internacional. No entanto, os números mostram que não houve perda de publicidade nos últimos meses. Em 2008, houve crescimento tanto do faturamento com publicidade como da venda de jornais. Responsabilizar a crise por uma gestão que não conseguiu cumprir com o que prometeu é mais uma prova de incompetência.
Um time que quer ganhar campeonato não pode demitir seus craques. O mesmo se aplica a uma empresa jornalística. Nenhum profissional suporta ir para casa, após uma dura jornada de trabalho, sem saber se no dia seguinte continuará empregado.O Sindicato dos Jornalistas está à disposição dos colegas demitidos, caso seus direitos trabalhistas não estejam sendo respeitados. E lembra à direção do JB: nenhum jornal consegue crescer às custas do esvaziamento da redação. Os que tentaram este caminho não existem mais.
Fonte: SJPMRJ
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