O tempo é muito louco em Jeri nesta época do ano. O dia pode amanhecer claro, lindo, maior sol, que dali a cinco minutos pode cair o marior toró. Muito engraçado é que, apesar de passarem grande parte do ano sem chuvas, os nativos agem com total naturalidade quando o mundo parece desabar em forma de chuva. Param o que estiverem fazendo, se abrigam e betem papo até a chuva passar. O que normalmente dura cerca de 20 minutos, se todos estiverem com sorte.
Só foi rolar um chuvisco quando faltava uns dez minutos para chegar na pousada.
O Davi é massa!
Aconteceu isso várias vezes durante nossos passeios. O casal que nos recepcionou na pousada nos indicou um bugueiro sensacional. Nascido e criado em Mangue Seco, no caminho entre a Vila de Jeri e Tatajuba, que já fica no município vizinho a Jijoca, Davi conhece como poucos, acredito, a história e os detalhes do local. Sem falar que tem ligação direta com São Pedro. Deveria trabalhar com meteorologia. Se ele falasse "vamos dar uma parada ali adiante que vai chover", o negócio era nem pestanejar.
Se não fosse bugueiro, certamente o Davi não poderia ser puxador de quadrilha porque, com ele, "olha a chuva" jamais é seguido de um "é mentira". Tanto que no nosso segundo dia de passeio combinamos dele nos pegar na pousada às 9h. Só saímos depois do meio dia. De manhã chovia cântaros. Mas no finalzinho da manhã, enquanto ainda chovia, o Davi apareceu e garantiu: "Vamos que não cai uma gota do céu durante o passeio".
Não acreditamos muito, mas fomos, munidos, é claro, de capa.
Só foi rolar um chuvisco quando faltava uns dez minutos para chegar na pousada.
O Davi é massa!
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Show mesmo é o bugre: tem MP3!!!!
E ali só toca reggae e Dire Straits!!!!
Vai dar sorte assim lá em Jeri!
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