Saí do cinema com uma vontade enooooooorme de voltar pra análise. Não que eu queira sequelar como a personagem da divina Lília Cabral, que mais uma vez deu um show de sensibilidade em sua interpretação no filme Divã. Só queria saber, na verdade, onde é que está a minha Mônica.
Deu uma dor-de-cotovelo do cacete não ter tido essa experiência de contar com uma amiga pro que der e vier, a vida toda, tipo 'até que a morte nos separe'. Nunca dei muita sorte com amigas. Sempre rola uma ruptura, uma traição, um abandono, uma coisa esquisita.
Prefiro os meninos. Desde sempre, vira e mexe, tô cercada de homens. Eles me divertem muito mais, vamos combinar...
Sempre tive problemas de relacionamento com mulheres. Acho a maioria chata, enjoada, traiçoeira, fresca demais. Por isso é que eu aproveito o máximo que posso da companhia das raríssimas exceções que encontro pela vida.
Mas, com certeza, não houve nenhuma Mônica.
Voltando ao filme...
Não li o livro, não vi no teatro. Mas Divã me ganhou mesmo no cinema.
As melhores cenas são com o René. Eu achei, dá licença. Depois, a do Armani. Acho que nem eu teria feito uma comparação tão perfeita. Análise é isso aí. E nisso eu fiquei boa, desculpa.
Mais considerações...
Do meu ponto de vista, Mercedes é uma pessoa das mais mal resolvidas — que a gente encontra aos montes por aí. Como ela mesmo deixou escapar para o Lopes (um terapeuta mais bacana impossível), ela simplesmente tinha medo de ser feliz, de não ter problemas que não fossem os triviais. Achou aquilo esquisito e foi fazer análise para procurar cabelo em ovo. E encontrou.
Na minha opinião, tem gente que não deveria sair de dentro de si mesmo, se é que vocês conseguem me entender. Esse negócio de ir descobrir a pessoa que está escondida nas profundezas do próprio ser pode não ser tão legal assim. Veja bem, a Mercedes tinha a vida sob controle mas achava isso estranho. Ela queria se descontrolar, e conseguiu.
Vai entender uma pessoa que não se importa com a traição (suposta) do marido, mas que sofre horrores com a dispensada do garotão que não tinha a menor chance de render um relacionamento duradouro, tava na cara.
Pra Mercedes foi isso.
Pra muita gente fora da ficção o negócio é muito pior.
****
Já contei por aqui a minha história com a psicanálise. Se recorri a ela foi porque não havia mesmo outro jeito. Eu precisava e ponto. Não descobri ninguém que estava escondido dentro de mim. Isso foi mesmo a vida que se encarregou de fazer, sem que eu percebesse. E também aí o resultado foi catastrófico. A terapia me ajudou a reencontrar a mim mesma, que estava perdida por aí, sem idéia de como fazer para voltar pra 'casa'...
Voltei graças à Teresa, que me ajudou a encontrar a trilha certa.
Deu uma dor-de-cotovelo do cacete não ter tido essa experiência de contar com uma amiga pro que der e vier, a vida toda, tipo 'até que a morte nos separe'. Nunca dei muita sorte com amigas. Sempre rola uma ruptura, uma traição, um abandono, uma coisa esquisita.
Prefiro os meninos. Desde sempre, vira e mexe, tô cercada de homens. Eles me divertem muito mais, vamos combinar...
Sempre tive problemas de relacionamento com mulheres. Acho a maioria chata, enjoada, traiçoeira, fresca demais. Por isso é que eu aproveito o máximo que posso da companhia das raríssimas exceções que encontro pela vida.
Mas, com certeza, não houve nenhuma Mônica.
Voltando ao filme...
Não li o livro, não vi no teatro. Mas Divã me ganhou mesmo no cinema.
As melhores cenas são com o René. Eu achei, dá licença. Depois, a do Armani. Acho que nem eu teria feito uma comparação tão perfeita. Análise é isso aí. E nisso eu fiquei boa, desculpa.
Mais considerações...
Do meu ponto de vista, Mercedes é uma pessoa das mais mal resolvidas — que a gente encontra aos montes por aí. Como ela mesmo deixou escapar para o Lopes (um terapeuta mais bacana impossível), ela simplesmente tinha medo de ser feliz, de não ter problemas que não fossem os triviais. Achou aquilo esquisito e foi fazer análise para procurar cabelo em ovo. E encontrou.
Na minha opinião, tem gente que não deveria sair de dentro de si mesmo, se é que vocês conseguem me entender. Esse negócio de ir descobrir a pessoa que está escondida nas profundezas do próprio ser pode não ser tão legal assim. Veja bem, a Mercedes tinha a vida sob controle mas achava isso estranho. Ela queria se descontrolar, e conseguiu.
Vai entender uma pessoa que não se importa com a traição (suposta) do marido, mas que sofre horrores com a dispensada do garotão que não tinha a menor chance de render um relacionamento duradouro, tava na cara.
Pra Mercedes foi isso.
Pra muita gente fora da ficção o negócio é muito pior.
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Já contei por aqui a minha história com a psicanálise. Se recorri a ela foi porque não havia mesmo outro jeito. Eu precisava e ponto. Não descobri ninguém que estava escondido dentro de mim. Isso foi mesmo a vida que se encarregou de fazer, sem que eu percebesse. E também aí o resultado foi catastrófico. A terapia me ajudou a reencontrar a mim mesma, que estava perdida por aí, sem idéia de como fazer para voltar pra 'casa'...
Voltei graças à Teresa, que me ajudou a encontrar a trilha certa.
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