Torcedor pagar ingresso, que nem é tão barato assim, para xingar jogador, não deve. Mas, definitivamente, jogador não pode, em hipótese alguma, xingar torcedor! Onde é que nós estamos, afinal de contas?!
Não vou aqui ficar batendo naquela velha tecla do 'futebol é paixão'. Isso é pouco para minhas exposições mais profundas... rs...
Tenho uma tese.
Essa relação de amor e ódio dos torcedores com os jogadores é um caso clássico que os psicanalistas chamam de' transferência'. O jogador é aquilo que todo (ou praticamente todo) torcedor sonhou um dia ser, mas não conseguiu, seja por incompetência, seja por falta de oportunidade ou, até mesmo, sorte.
O cara ganha rios de dinheiro para fazer aquilo que o (geralmente) fodido do torcedor consegue fazer nas raras horas vagas. E, mesmo assim, na maioria dos casos, à custa da orelha alugada por horas pela mulher que não entende como ele troca o seio da família por algumas caneladas nos amigos.
O cara joga futebol e, com isso, ganha muuuuito dinheiro, muuuita mulher, muuuuito conforto. Tudo o que um homem normal deseja — não necessariamente nessa ordem. E se o infeliz tem tudo isso mas, na hora de suar a camisa e fazer o que aquele estádio lotado sonhou, um dia, o cara faz corpo mole, reclama que tem que treinar, faz birra com o técnico, arruma quizomba com o departamento médico... e não quer ser vaiado!
Quando eu boto minha camisa e subo na arquibancada, estou ciente que meu papel, é, sim, o de apoiar o time. Sou contra a implicância gratuita e a intolerância que a torcida (especialmente a do Flamengo) mostra, muitas vezes, a jogadores que merecem certo crédito. Mas também acho que, às vezes, vaiar jogador que tá de palhaçadinha, que fica fazendo migué e não bota o coração no bico da chuteira, é obrigação do torcedor, sim, é apoiar o time, sim.
Porque jogador passa, o clube fica... o torcedor idem!
Não vou aqui ficar batendo naquela velha tecla do 'futebol é paixão'. Isso é pouco para minhas exposições mais profundas... rs...
Tenho uma tese.
Essa relação de amor e ódio dos torcedores com os jogadores é um caso clássico que os psicanalistas chamam de' transferência'. O jogador é aquilo que todo (ou praticamente todo) torcedor sonhou um dia ser, mas não conseguiu, seja por incompetência, seja por falta de oportunidade ou, até mesmo, sorte.
O cara ganha rios de dinheiro para fazer aquilo que o (geralmente) fodido do torcedor consegue fazer nas raras horas vagas. E, mesmo assim, na maioria dos casos, à custa da orelha alugada por horas pela mulher que não entende como ele troca o seio da família por algumas caneladas nos amigos.
O cara joga futebol e, com isso, ganha muuuuito dinheiro, muuuita mulher, muuuuito conforto. Tudo o que um homem normal deseja — não necessariamente nessa ordem. E se o infeliz tem tudo isso mas, na hora de suar a camisa e fazer o que aquele estádio lotado sonhou, um dia, o cara faz corpo mole, reclama que tem que treinar, faz birra com o técnico, arruma quizomba com o departamento médico... e não quer ser vaiado!
Quando eu boto minha camisa e subo na arquibancada, estou ciente que meu papel, é, sim, o de apoiar o time. Sou contra a implicância gratuita e a intolerância que a torcida (especialmente a do Flamengo) mostra, muitas vezes, a jogadores que merecem certo crédito. Mas também acho que, às vezes, vaiar jogador que tá de palhaçadinha, que fica fazendo migué e não bota o coração no bico da chuteira, é obrigação do torcedor, sim, é apoiar o time, sim.
Porque jogador passa, o clube fica... o torcedor idem!
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