Sexta-feira fomos no Baile do Imprensa que Eu Gamo, na Casa Rosa, em Laranjeiras - o segundo de uma prometida série de três pré-carnavalescos em comemoração aos 15 anos do tradicional bloco de jornalistas que desfila num quadrante daquele bairro, anualmente.
Saí convicta de que não pisarei uma segunda vez naquele lugar.
Boa companhia, boa música, muita animação. Animação demais, até. De menos, só organização e ventilação no local do show - até o som estava 'abafado' (não resisti ao trocadilho).
No que era para ser um 'grito de carnaval' cheio de jornalistas, só se via aquela garotada bêbada e sem-noção que invadiu a noite carioca de uns tempos para cá. Ou talvez eu tenha ficado muito velha e ultrapassada para certos tipos de programas. A palavra, inclusive, quase se aplica à pegação que vi no local...
Não sei se é 'natural' (não era assim no meu tempo; e sou uma adolescente dos anos 1980) hoje em dia, se foi a bebida de graça até as 2 da matina (mas do jeito que o bar estava cheio, ninguém bebeu tanto assim), se é a escassez no mercado ou se foi encosto de alguma falecida moradora da casa... Ao ar livre, debaixo da luz, num banquinho safado de madeira, todo melecado de cerveja choca, com umas 300 pessoas em volta, uma menina de vestidinho curto montava, literalmente, no colo de um rapazinho.
A cena foi tão surreal que um segurança da casa veio pedir compostura. Deve ter falado:
- Querida, assim, desse jeito, não podia nem no antigo estabelecimento...
De qualquer maneira, deve ter outra noite dessas no antigo puteiro, mais perto do Carnaval. Mas, parafraseando minha amiga Joana, não quero mais fazer esses programas guerreiros... Recomendo a quem estiver no espírito da coisa... ou com o fígado em dia!
****
Graças a Deus, não precisei ir ao banheiro... imagina o que eu veria...
Saí convicta de que não pisarei uma segunda vez naquele lugar.
Boa companhia, boa música, muita animação. Animação demais, até. De menos, só organização e ventilação no local do show - até o som estava 'abafado' (não resisti ao trocadilho).
No que era para ser um 'grito de carnaval' cheio de jornalistas, só se via aquela garotada bêbada e sem-noção que invadiu a noite carioca de uns tempos para cá. Ou talvez eu tenha ficado muito velha e ultrapassada para certos tipos de programas. A palavra, inclusive, quase se aplica à pegação que vi no local...
Não sei se é 'natural' (não era assim no meu tempo; e sou uma adolescente dos anos 1980) hoje em dia, se foi a bebida de graça até as 2 da matina (mas do jeito que o bar estava cheio, ninguém bebeu tanto assim), se é a escassez no mercado ou se foi encosto de alguma falecida moradora da casa... Ao ar livre, debaixo da luz, num banquinho safado de madeira, todo melecado de cerveja choca, com umas 300 pessoas em volta, uma menina de vestidinho curto montava, literalmente, no colo de um rapazinho.
A cena foi tão surreal que um segurança da casa veio pedir compostura. Deve ter falado:
- Querida, assim, desse jeito, não podia nem no antigo estabelecimento...
De qualquer maneira, deve ter outra noite dessas no antigo puteiro, mais perto do Carnaval. Mas, parafraseando minha amiga Joana, não quero mais fazer esses programas guerreiros... Recomendo a quem estiver no espírito da coisa... ou com o fígado em dia!
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Graças a Deus, não precisei ir ao banheiro... imagina o que eu veria...
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