Raposa velha, o jornalista Oldemário Touguinhó (que sabia basicamente duas palavras em inglês: eggs e Pelé) deixou uma lição para o Márcio, que trabalhou com ele no JB, importantíssima: nas viagens ao redor do mundo, sempre sevar a camisa da Seleção Brasileira mala, que abre portas.
O que o velho jornalista não deve ter chegado a saber é que basta um CRF na cabeça para se comunicar pelos quatro cantos do mundo. Até mesmo na South Bridge, quase na esquina da Princess St., em Edinburg, na Escócia.
Já era quase noite. Ou melhor, já passava das 19h, mas ainda estava meio claro. Mortos de fome, depois de um dia inteiro passeando pelas Highlands, praticamente vagávamos pelo Centro da cidade à procura de um restaurante ou uma lanchonete, quando ouvi uma voz dizer:
- Mengão na cabeça!
Claro que parei na hora. Cutuquei o Márcio e perguntei se ele tinha ouvido. Olhamos para trás e um sujeito no ponto de ônibus acenou, esticou o braço acima da cabeça, fechou o punho e gritou "Flamengo!". Voltamos para cumprimentá-lo. Seu nome é Daniel. A história dele é complicada de explicar, mas podemos resumir assim: Daniel é um cidadão do mundo.
Filho de italianos, Daniel nasceu em Buenos Aires, morou em Londres, Roma, Nova Iorque e, é claro, no Brasil. Mais especificamente, no Rio de Janeiro, onde se escondia da humanidade em... Belford Roxo. Isso mesmo: praticamente de Belford Roxo para Edimburgo. Sabe-tudo do mundo das massas (teve uma cantina em Macaé), Daniel está na Escócia há seis meses, apenas, com a esposa e dois filhos, onde trabalha em uma pizzaria. A esposa, niteroiense, ele conheceu no Méier, onde ela morava.
E depois dizem que este mundo não é uma esquina...
****
Em tempo: na Copa do Mundo, Daniel torcerá pelo Brasil, por causa da família. Mas confessou que às vezes fica confuso. É compreensível, Daniel... xá pra lá!
O que o velho jornalista não deve ter chegado a saber é que basta um CRF na cabeça para se comunicar pelos quatro cantos do mundo. Até mesmo na South Bridge, quase na esquina da Princess St., em Edinburg, na Escócia.
Já era quase noite. Ou melhor, já passava das 19h, mas ainda estava meio claro. Mortos de fome, depois de um dia inteiro passeando pelas Highlands, praticamente vagávamos pelo Centro da cidade à procura de um restaurante ou uma lanchonete, quando ouvi uma voz dizer:
- Mengão na cabeça!
Claro que parei na hora. Cutuquei o Márcio e perguntei se ele tinha ouvido. Olhamos para trás e um sujeito no ponto de ônibus acenou, esticou o braço acima da cabeça, fechou o punho e gritou "Flamengo!". Voltamos para cumprimentá-lo. Seu nome é Daniel. A história dele é complicada de explicar, mas podemos resumir assim: Daniel é um cidadão do mundo.
Filho de italianos, Daniel nasceu em Buenos Aires, morou em Londres, Roma, Nova Iorque e, é claro, no Brasil. Mais especificamente, no Rio de Janeiro, onde se escondia da humanidade em... Belford Roxo. Isso mesmo: praticamente de Belford Roxo para Edimburgo. Sabe-tudo do mundo das massas (teve uma cantina em Macaé), Daniel está na Escócia há seis meses, apenas, com a esposa e dois filhos, onde trabalha em uma pizzaria. A esposa, niteroiense, ele conheceu no Méier, onde ela morava.
E depois dizem que este mundo não é uma esquina...
****
Em tempo: na Copa do Mundo, Daniel torcerá pelo Brasil, por causa da família. Mas confessou que às vezes fica confuso. É compreensível, Daniel... xá pra lá!
0 comentários:
Postar um comentário