O nosso voo Edinburg-London pela Gol, digo, pela Easyjet, atrasou 20 minutinhos. Tentamos chamar o Severino pra resolver o problema, mas ele também está de férias. Essa moda ainda vai chegar aí no Brasil - estranho falar assim! -, é só esperar: os assentos não são marcados (choose your seat, please) e não tem nem uma barrinha de cereal pra exercitar o maxilar. Comida, só paganu! Jornais e revistas, idem.
Well... escolhemos nossos lugares, lá no fundão. Não dá pra reclamar porque conseguimos sentar juntos e ainda pegamos uma janelinha básica. Nos acomodamos, aquele povão entrando, um tal de bota mala no bagageiro, congestiona o corredor, tira casaco, levanta pra pegar mala no bagageiro. Quando o povo se aquietou, a gente já distraído, a comissária fala no sistema de som.
- Auleverua Mortiooou, Auleverua Mortiooou!
Demorei uns 15 segundos para perceber que ela chamava o Márcio. Gelei. Pensei: "agora fudeu; vão botar o maluco pra fora da porra do avião, caralho!" De olhos arregalados, ele levantou e foi até a cabine do piloto, onde a comissária estava. Foram segundos que duraram uma eternidade, pelo menos pra mim. Lembrei do Jean Charles. "Tudo bem; aqui dentro não dá pra atirar pelas costas. No máximo, seremos deportados".
Mas não era nada, graças a Deus, que ouviu o Pai-Nosso, a Ave-Maria e o Salve Rainha que murmurei rapidamente. Parece que era um problema operacional, como diria o Xande.
E lá fomos nós, rumo a Londres!
Well... escolhemos nossos lugares, lá no fundão. Não dá pra reclamar porque conseguimos sentar juntos e ainda pegamos uma janelinha básica. Nos acomodamos, aquele povão entrando, um tal de bota mala no bagageiro, congestiona o corredor, tira casaco, levanta pra pegar mala no bagageiro. Quando o povo se aquietou, a gente já distraído, a comissária fala no sistema de som.
- Auleverua Mortiooou, Auleverua Mortiooou!
Demorei uns 15 segundos para perceber que ela chamava o Márcio. Gelei. Pensei: "agora fudeu; vão botar o maluco pra fora da porra do avião, caralho!" De olhos arregalados, ele levantou e foi até a cabine do piloto, onde a comissária estava. Foram segundos que duraram uma eternidade, pelo menos pra mim. Lembrei do Jean Charles. "Tudo bem; aqui dentro não dá pra atirar pelas costas. No máximo, seremos deportados".
Mas não era nada, graças a Deus, que ouviu o Pai-Nosso, a Ave-Maria e o Salve Rainha que murmurei rapidamente. Parece que era um problema operacional, como diria o Xande.
E lá fomos nós, rumo a Londres!
0 comentários:
Postar um comentário