O inglês britânico, em especial o escocês, é música para os meus ouvidos. Acho o sotaque lindo. Mas, como disse meu amigo Feroli, meu consultor preferido para viagens ao Reino Unido, brasileiro é uma praga mundial! Estou constatando, pelo menos aqui nesta ilha, que é verdade. Pois então, depois do Daniel no City Centre de Edimburgo, do gaúcho na Princess St., os cariocas do Castelo de Edimburgo e da atendente do Subway perto da Victoria Station, continuei tendo experiências com o idioma da santa terrinha.
No restaurante italiano, depois do Márcio enrolar a língua com um inglês macarrônico, o cara vira e manda um "pode falar em português mesmo". Pensei que fosse um paulista, por causa do jeito de falar, mas era um autêntico paulistano: a verdadeira mistura de paulista com italiano. Nascido na Sardenha, morando em Londres há 30 anos, o cara me é casado com uma brasileira. Eita mulheres para gostar de dar pra gringos. Mas só casanu. Pelo menos essas. O outro maluquinho que trabalha na casa também falava português. De Portugal, direto da Ilha da Madeira. E sem sotaque. Parecia mais italiano do que o italiano que pensava que era paulistano.
Uma outra curiosidade daqui é que ingleses não espirram. Sério. Não vi nenhum espirrando na rua até agora. E tem bastante gente resfriada por aqui. Tossem, fungam. Mas não espirram. Agora, se assoarem o nariz na mesa ao lado, seja no restaurante (enquanto você como), seja no café da manhã, pode apostar: é argentino! Bem, voltando ao assunto, não espirram. O primeiro espirro que ouvi por aqui, sem ser o meu ou do Márcio, foi no balcão de venda dos tíquetes para a London Eye. Ao abrir a boca para falar conosco, o carinha baixou a cabeça assim meio pro lado e mandou um sonoro espirrão. Depois ele rio, pediu desculpas e deixou o Márcio quebrar a língua para pedir o ingresso. Respondeu em português, o filho da puta...
Mais alguns passos adiante, na revista para subir na capsula da roda megagigantesca, o infeliz do fiscal manda um portuguesão com sotaque patrício. Depois do passeio, na paradinha para tirar outra foto âs margens do Tâmisa, mais português. Desta vez, de um casal de irmãos de Natal, Carol e Thiago, que têm tudo para virar amigos. O Thiago trabalha e estuda em Londres há três anos, e a Carol veio visitá-lo. Vamos nos reencontrar em Roma. Ontem, na saída da estação de St. John's Wood, durante o Beatles London Walk, ouço um "minha nossa senhora!" depois que recebemos uma lufada de vento congelante. Mais brasileiros.
No restaurante italiano, depois do Márcio enrolar a língua com um inglês macarrônico, o cara vira e manda um "pode falar em português mesmo". Pensei que fosse um paulista, por causa do jeito de falar, mas era um autêntico paulistano: a verdadeira mistura de paulista com italiano. Nascido na Sardenha, morando em Londres há 30 anos, o cara me é casado com uma brasileira. Eita mulheres para gostar de dar pra gringos. Mas só casanu. Pelo menos essas. O outro maluquinho que trabalha na casa também falava português. De Portugal, direto da Ilha da Madeira. E sem sotaque. Parecia mais italiano do que o italiano que pensava que era paulistano.
Uma outra curiosidade daqui é que ingleses não espirram. Sério. Não vi nenhum espirrando na rua até agora. E tem bastante gente resfriada por aqui. Tossem, fungam. Mas não espirram. Agora, se assoarem o nariz na mesa ao lado, seja no restaurante (enquanto você como), seja no café da manhã, pode apostar: é argentino! Bem, voltando ao assunto, não espirram. O primeiro espirro que ouvi por aqui, sem ser o meu ou do Márcio, foi no balcão de venda dos tíquetes para a London Eye. Ao abrir a boca para falar conosco, o carinha baixou a cabeça assim meio pro lado e mandou um sonoro espirrão. Depois ele rio, pediu desculpas e deixou o Márcio quebrar a língua para pedir o ingresso. Respondeu em português, o filho da puta...
Mais alguns passos adiante, na revista para subir na capsula da roda megagigantesca, o infeliz do fiscal manda um portuguesão com sotaque patrício. Depois do passeio, na paradinha para tirar outra foto âs margens do Tâmisa, mais português. Desta vez, de um casal de irmãos de Natal, Carol e Thiago, que têm tudo para virar amigos. O Thiago trabalha e estuda em Londres há três anos, e a Carol veio visitá-lo. Vamos nos reencontrar em Roma. Ontem, na saída da estação de St. John's Wood, durante o Beatles London Walk, ouço um "minha nossa senhora!" depois que recebemos uma lufada de vento congelante. Mais brasileiros.
Hoje, dentro do Cavern Club, mais um casal, Helô e Sávio, direto de Porto Alegre. Simpáticos, animados, fãs dos Fab Four. Fizeram meio que nosso roteiro de cabeça para baixo, com Dublin no lugar da Escócia. Trocamos muita informação. E cartões.
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