... e não fode!
No domingo, ainda era noite quando pulei da cama para me aprontar para minha segunda corrida oficial da vida. A missão era vencer vários inimigos ocultos (mas nem tanto): joelho, ombro, lombar e o Francisco, que apareceu de última hora para correr junto comigo...
Já vinha treinando no sacrifício na última semana. Na sexta, depois de quase três voltas no Maracanã, antes de rumar para o trabalho, meu treinador praticamente me ameaçou:
- Pensa, até domingo, o que você vai fazer com esses 20 segundos...
É que meu tempo de treino foi superior ao esperado. Ou, pelo menos, planejado para a etapa, que era chegar ao fim dos 5km em até 35 minutos. Por causa das fortes dores na lombar, pedi arrego e andei alguns metros no meio do treino; o que, segundo ele, me custou os tais 20 segundos acima da meta estabelecida.
Fiquei com essa porra martelando na minha cabeça o fim de semana praticamente todo.
E o que dá para fazer em 20 segundos? Diz aí você, que eu tô cansada...
Whatever, chegou o grande dia. A torcida não compareceu em massa para dar apoio. O psicológico estava um pouco abalado, e o físico, nem quero comentar. Para completar, nem o sol deu uma trégua na tal da etapa Inverno. Que inverno é esse aqui no Rio de Janeiro???? Tá fresquinho só para quem não corre!
Antes de sair, teve o estica e puxa do alongamento. Antes de botar o pezinho na pista, borrifadas e mais borrifadas de Cataflan (desculpem a propaganda!) em pelo menos três partes diferentes do corpitcho... e lá fomos nós. Uma aquecidinha básica e pernas pra quem te quer!
Tava tudo muito bom, tudo muito bem, até que na altura do terceiro quilômetro a lombar começa a queimar e repuxar. Mais uns 300 metros e a coisa vai ficando feia. A sorte foi que tinha um posto de hidratação bem por ali. Água, mais para a cabeça e para as costas do que para ingestão. Depois de cruzar o quarto quilômetro, a dor já me atrapalhava a respirar no ritmo de corrida. Tava tudo descompassado. Andei, eu confesso. Uns 100, 150 metros.
- Bora, bora, bora que tá chegando! Vamos apertar esse final que você está no tempo; não perde o ritmo. Parte pro estouro, parte pro estouro, parte pro estouro!
Normalmente, eu não aguento esse tipo de pressão. A vontade é logo a de mandar tomar no cu. Mas co combinado, com o treinador, é ele manda, eu obeceço. Tem funcionado.
No fim das contas, com dor e tudo, o tempo recorde foi esse daí, que dá título a este post.
Mas...
Tô muito puta com a organização do evento, que não mandou SMS depois da prova, como na primeira vez (só o engraçadinho do meu irmão, que me sacaneou com um torpedo assim "Seu tempo foi: sofrível, nem vale divulgar"), e ainda marcou meu tempo errado, acima dos 52 minutos, muito mais do que na minha estreia nas pistas de piche.
Irritou!
No domingo, ainda era noite quando pulei da cama para me aprontar para minha segunda corrida oficial da vida. A missão era vencer vários inimigos ocultos (mas nem tanto): joelho, ombro, lombar e o Francisco, que apareceu de última hora para correr junto comigo...
Já vinha treinando no sacrifício na última semana. Na sexta, depois de quase três voltas no Maracanã, antes de rumar para o trabalho, meu treinador praticamente me ameaçou:
- Pensa, até domingo, o que você vai fazer com esses 20 segundos...
É que meu tempo de treino foi superior ao esperado. Ou, pelo menos, planejado para a etapa, que era chegar ao fim dos 5km em até 35 minutos. Por causa das fortes dores na lombar, pedi arrego e andei alguns metros no meio do treino; o que, segundo ele, me custou os tais 20 segundos acima da meta estabelecida.
Fiquei com essa porra martelando na minha cabeça o fim de semana praticamente todo.
E o que dá para fazer em 20 segundos? Diz aí você, que eu tô cansada...
Whatever, chegou o grande dia. A torcida não compareceu em massa para dar apoio. O psicológico estava um pouco abalado, e o físico, nem quero comentar. Para completar, nem o sol deu uma trégua na tal da etapa Inverno. Que inverno é esse aqui no Rio de Janeiro???? Tá fresquinho só para quem não corre!
Antes de sair, teve o estica e puxa do alongamento. Antes de botar o pezinho na pista, borrifadas e mais borrifadas de Cataflan (desculpem a propaganda!) em pelo menos três partes diferentes do corpitcho... e lá fomos nós. Uma aquecidinha básica e pernas pra quem te quer!
Tava tudo muito bom, tudo muito bem, até que na altura do terceiro quilômetro a lombar começa a queimar e repuxar. Mais uns 300 metros e a coisa vai ficando feia. A sorte foi que tinha um posto de hidratação bem por ali. Água, mais para a cabeça e para as costas do que para ingestão. Depois de cruzar o quarto quilômetro, a dor já me atrapalhava a respirar no ritmo de corrida. Tava tudo descompassado. Andei, eu confesso. Uns 100, 150 metros.
- Bora, bora, bora que tá chegando! Vamos apertar esse final que você está no tempo; não perde o ritmo. Parte pro estouro, parte pro estouro, parte pro estouro!
Normalmente, eu não aguento esse tipo de pressão. A vontade é logo a de mandar tomar no cu. Mas co combinado, com o treinador, é ele manda, eu obeceço. Tem funcionado.
No fim das contas, com dor e tudo, o tempo recorde foi esse daí, que dá título a este post.
Mas...
Tô muito puta com a organização do evento, que não mandou SMS depois da prova, como na primeira vez (só o engraçadinho do meu irmão, que me sacaneou com um torpedo assim "Seu tempo foi: sofrível, nem vale divulgar"), e ainda marcou meu tempo errado, acima dos 52 minutos, muito mais do que na minha estreia nas pistas de piche.
Irritou!
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