Infelizmente, não tem como pular a parte do banheiro. Enfim... mais uma história pra contar. Mas, se tem estômago fraco, pare por aqui e fique na curiosidade. Quem avisa, amigo é!
Caçava meu secador de cabelos no fundão do armário cativo quando a servente biruta irrompe banheiro adentro com mais uma pérola (de algumas que nunca tive coragem de contar por aqui!). Mais duas testemunhas, apenas, alémde mim. Bom pra ela, que esse número já é plateia.
- Cês criditam que tem uma dona me aluganu por causo duma calcinha que esqueceu qui no banheiro?! Ela disse qué cara; num sei dela. Vê, eu vi, pinduradali. Puxei; tinha um mods brenhado grudado, larguei, num vi mais...
Foi um coro de nojo.
A mauluca continuou falando. As duas dizendo que a mulher era porca. Eu pensei que era um baita azar, que podia acontecer com qualquer uma mais distraída e apressada. Tá certo, tenho nojo até do meu; imagina dos outros. Mas que podia acontecer, isso podia mesmo. Infelizmente.
Uma voz megaputa interrompeu o fio do meu pensamento.
- Era cara, era nova e era minha. E tu tinha nada que ficá falanu essas coisas no banheiro.
Era uma garota relativamente nova (sabem que tenho problemas em determinar idades) mas, definitivamente, era conterrânea da servente paraíba (sem preconceito; é só para sublinhar os sotaques arretados).
Desliguei o secador na hora. Pensei que elas fossem sacar as peixeiras e fosse voar cabelo pra tudo que é lado. As outras duas devem ter gelado mais do que eu, que estava sob o ar quente do secador. Fiquei na expectativa...
- Ué, falei nada demais. Só tarra comentanu...
- Tu vai morrê e vai pricisá dum caxão pá tu e otro pá tua língua, ôxe...
Virou as costas e foi embora. As outras duas riram e tentaram acalmar a servente. Enquanto isso, eu só pensava que não devia ter olhado pra cara da doida que entrou no banheiro e flagrou a fofocaiada. Da série 'vou sonhar com essa porra', com certeza vou cruzar com ela e lembrar: 'ah, é a mulher da calcinha premiada'...
Morria, mas não abria a boca pra dizer que minha calcinha tinha sobrado no banheiro. Principalmente se ela estivesse premiada. Muito menos, ainda, jamais, em tempo algum, me acusaria dentro do banheiro daquele jeito. Ia pra casa puta da vida, mas calada. Um túmbalo.
Vergonha alheia...
Caçava meu secador de cabelos no fundão do armário cativo quando a servente biruta irrompe banheiro adentro com mais uma pérola (de algumas que nunca tive coragem de contar por aqui!). Mais duas testemunhas, apenas, alémde mim. Bom pra ela, que esse número já é plateia.
- Cês criditam que tem uma dona me aluganu por causo duma calcinha que esqueceu qui no banheiro?! Ela disse qué cara; num sei dela. Vê, eu vi, pinduradali. Puxei; tinha um mods brenhado grudado, larguei, num vi mais...
Foi um coro de nojo.
A mauluca continuou falando. As duas dizendo que a mulher era porca. Eu pensei que era um baita azar, que podia acontecer com qualquer uma mais distraída e apressada. Tá certo, tenho nojo até do meu; imagina dos outros. Mas que podia acontecer, isso podia mesmo. Infelizmente.
Uma voz megaputa interrompeu o fio do meu pensamento.
- Era cara, era nova e era minha. E tu tinha nada que ficá falanu essas coisas no banheiro.
Era uma garota relativamente nova (sabem que tenho problemas em determinar idades) mas, definitivamente, era conterrânea da servente paraíba (sem preconceito; é só para sublinhar os sotaques arretados).
Desliguei o secador na hora. Pensei que elas fossem sacar as peixeiras e fosse voar cabelo pra tudo que é lado. As outras duas devem ter gelado mais do que eu, que estava sob o ar quente do secador. Fiquei na expectativa...
- Ué, falei nada demais. Só tarra comentanu...
- Tu vai morrê e vai pricisá dum caxão pá tu e otro pá tua língua, ôxe...
Virou as costas e foi embora. As outras duas riram e tentaram acalmar a servente. Enquanto isso, eu só pensava que não devia ter olhado pra cara da doida que entrou no banheiro e flagrou a fofocaiada. Da série 'vou sonhar com essa porra', com certeza vou cruzar com ela e lembrar: 'ah, é a mulher da calcinha premiada'...
Morria, mas não abria a boca pra dizer que minha calcinha tinha sobrado no banheiro. Principalmente se ela estivesse premiada. Muito menos, ainda, jamais, em tempo algum, me acusaria dentro do banheiro daquele jeito. Ia pra casa puta da vida, mas calada. Um túmbalo.
Vergonha alheia...
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