Esta eu tenho que contar! Foi logo na minha primeira semana de (re)começo da dieta. Hum... já faz uns 15 dias, então, mas é simplesmente imperdível!
Caminhava eu para casa, depois de um dia completo - treino na musculação, ralação no teclado e o retorno à academia para o spinning, à noite -, muorta de fome em plena primeira semana de dieta, nervos à flor da pele, doida para sabotar aquela porra toda. Paro para atravessar a rua e meu faro de perdigueiro logo detecta o cheiro de batata-frita. Claro que também eu sei muito bem que na esquina da minha rua tem um maldito trailer que vende churrasquinho, podrão e batata-frita.
Eu poderia até atravessar a rua, usar a outra calçada para driblar o capeta. Mas não, resolvi que seria ali mesmo tiro no pé. Por causa de um pote de french fries, jogaria o esforço de alguns dias todinho no ralo.
Uma mulher baixinha, com um avental surrado e uma touca de pano encardida e mal amarrada na cabeça estava dentro do treco, rodeada por grelhas, chapas quentes e outros potes e apetrechos. Pedi a porra da batata-frita. Ela me ignorou. Tava lá, revolvendo uma porçãozona numa panela que mais parecia uma bacia. Tinha uma mulher parada do lado de fora; pelo jeito, pediu uma quentona de batatas. Mas a desinfeliz nem tchum pra mim.
Terminou de fritar uma caralhada de batatas, botou num daqueles recipientes de alumínio, tampou, bateu um papo com a moça, recebeu a bufunfa e entregou as batatas. E eu:
- Oi?
Ela nada... No lugar de me dar um mínimo de atenção, pegou um batatão do tamanho de um pedregulho, na outra mão, uma faca. Não era, na verdade, uma simples faca, era um facão de dar inveja a qualquer cabra-macho, de tão parecida com uma peixeira que era. Olhou de um lado, de outro, passou o dedão pelo fio e fez um muxoxo. Largou a batata e saiu pela porta, com o facão na mão, sem me dar trela. Já meio puta, fui olhar onde ela fora.
A mulher estava agachada atrás do trailer, usando o meio-fio como amolador de faca!
Devo ter feito algum barulho, porque ela (só então!) olhou pra minha cara. Meti o pé. E ela, que não era surda nem nada, gritou:
- E as suas batatas?
E eu, de longe, doida pra mandar ela enfiá-las naquele lugar, respondi:
- Tá maluca, sua porca? Deus me livre comer batata cortada com essa faca que tu amola na calçada onde um monte de cachorro mija!!!
Fiquei vários dias passando pelo outro lado da calçada, porque a miserável balançou a faca amoladinha acima da cabeça em tom de ameaça...
Caminhava eu para casa, depois de um dia completo - treino na musculação, ralação no teclado e o retorno à academia para o spinning, à noite -, muorta de fome em plena primeira semana de dieta, nervos à flor da pele, doida para sabotar aquela porra toda. Paro para atravessar a rua e meu faro de perdigueiro logo detecta o cheiro de batata-frita. Claro que também eu sei muito bem que na esquina da minha rua tem um maldito trailer que vende churrasquinho, podrão e batata-frita.
Eu poderia até atravessar a rua, usar a outra calçada para driblar o capeta. Mas não, resolvi que seria ali mesmo tiro no pé. Por causa de um pote de french fries, jogaria o esforço de alguns dias todinho no ralo.
Uma mulher baixinha, com um avental surrado e uma touca de pano encardida e mal amarrada na cabeça estava dentro do treco, rodeada por grelhas, chapas quentes e outros potes e apetrechos. Pedi a porra da batata-frita. Ela me ignorou. Tava lá, revolvendo uma porçãozona numa panela que mais parecia uma bacia. Tinha uma mulher parada do lado de fora; pelo jeito, pediu uma quentona de batatas. Mas a desinfeliz nem tchum pra mim.
Terminou de fritar uma caralhada de batatas, botou num daqueles recipientes de alumínio, tampou, bateu um papo com a moça, recebeu a bufunfa e entregou as batatas. E eu:
- Oi?
Ela nada... No lugar de me dar um mínimo de atenção, pegou um batatão do tamanho de um pedregulho, na outra mão, uma faca. Não era, na verdade, uma simples faca, era um facão de dar inveja a qualquer cabra-macho, de tão parecida com uma peixeira que era. Olhou de um lado, de outro, passou o dedão pelo fio e fez um muxoxo. Largou a batata e saiu pela porta, com o facão na mão, sem me dar trela. Já meio puta, fui olhar onde ela fora.
A mulher estava agachada atrás do trailer, usando o meio-fio como amolador de faca!
Devo ter feito algum barulho, porque ela (só então!) olhou pra minha cara. Meti o pé. E ela, que não era surda nem nada, gritou:
- E as suas batatas?
E eu, de longe, doida pra mandar ela enfiá-las naquele lugar, respondi:
- Tá maluca, sua porca? Deus me livre comer batata cortada com essa faca que tu amola na calçada onde um monte de cachorro mija!!!
Fiquei vários dias passando pelo outro lado da calçada, porque a miserável balançou a faca amoladinha acima da cabeça em tom de ameaça...
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