Misturar trabalho e diversão nunca foi comigo. Mas sempre fui a favor de unir o útil ao agradável, e achei que havia encontrado a fórmula do amor com esse frila bacana para a revista de corridas. Pero... correr, literalmente, e apurar, são duas coisas que, definitivamente, não se completam.
Vou te contar que foi foda. Acordar cedo e, além de todo o aparato para botar o pé no asfalto, ainda tive de ter o cuidado de não esquecer bloquinho e caneta, além da câmera fotográfica que, confesso, ainda não estou muito habituada a usar em reportagens. E ainda tinha a comemoração do #TwittersRunDay encontrar com a galerinha virtual, foto, pegar camisa, aparecer na área de imprensa, tudo antes da largada. Pior: estava sem meus guarda-volumes... Mais uma coisa para me preocupar!
Quando me despedi dos #twittersrun eles estavam se posicionando para a largada. Corri já para chegar à área de imprensa e dar um alô, pegar meu crachá e tal. Foi dada a largada. Quando passei sob o pórtico, já quase não tinha ninguém correndo; a maioria era de caminhada. Nunca tinha corrido com bolsinha (da câmera) a tiracolo. E a camiseta novinha dos #twittersrun na mão. Incômodo pequeno. Mas incômodo.
O primeiro quilômetro já teve um sol no cucuruto. Acho que pelo menos uns 500m. Foi a passagem ali pela Presidente Vargas. O zé povinho enfiava a cabeça pela janela dos ônibus e gritava insultos. O calor e o trânsito parado para os corredores passarem... você imagina aí o quilate de impropérios ouvidos! E pensar que em Nova Iorque os corredores amadores são aplaudidos pelos motoristas que ficam parados no trânsito... Eita, país subdesenvolvido!
Um ponto muito positivo desse circuito, pelo menos nos 5k, foi que os prédios do Centro da cidade fazem uma sombra bondosa e refrescante pelo caminho. Consegui até impor um ritmo mais normal (eu quase morro no calor, já contei). A galera dos 10k relatou algo semelhante, apesar de pegarem trechos de sol a pino também. O sol só voltou a aparecer de modo castigante lá pelo quilômetro quatro. Eu acho. Porque, para variar, perdi a placa de 3km de novo. Devo ter problemas com placas de 3km... E não vi a placa de 4km também. Mas aí é porque eu já estava dividida entre correr e apurar... e a repórter ganhou o embate.
Quando saí da 1º de Março, ali por trás da Candelária, para ganhar mais um trecho da Presidente Vargas, vi um monte de gente com roupas normais correndo em direção contrária à nossa, uns por entre os carros parados, outros invadindo a pista reservada ao circuito mesmo. Já devia ter mais de uma hora que o trânsito estava fechado. E tinha pelo menos quatro provas de concursos marcadas para o mesmo dia, sem falar na outra corrida que rolava na orla de Copacabana e da implosão do prédio da UFRJ, que parou a Linha Vermelha, com reflexos nos quatro cantos da cidade. Um espetáculo.
Titubeei, mas voltei atrás de uma moça corada e com cara de choro. Perguntei o que estava acontecendo e ela respondeu que já estava no trânsito, parada há uma hora e meia, que perderia a prova da CVM se não corresse. Deu dó. Mas não dava tempo de fazer foto nem de apurar grandes coisas. Voltei para o meu circuito. Afinal, estava ali para cobrir a corrida. Whatever...
Quando entrei de novo na Marechal Floriano, a sombra ainda foi abençoada com uma brisa quase fresca. Acho que deu até para recuperar o tempo que corri com a pobre da concursanda.
Enfim... fechei o ano de corridas com o tempo de 35:39:51.
Nada mal para quem tem miolo mole e não guenta correr sob o sol...
E ainda fui trabalhar. Mega cheirosa, imaginem...
Vou te contar que foi foda. Acordar cedo e, além de todo o aparato para botar o pé no asfalto, ainda tive de ter o cuidado de não esquecer bloquinho e caneta, além da câmera fotográfica que, confesso, ainda não estou muito habituada a usar em reportagens. E ainda tinha a comemoração do #TwittersRunDay encontrar com a galerinha virtual, foto, pegar camisa, aparecer na área de imprensa, tudo antes da largada. Pior: estava sem meus guarda-volumes... Mais uma coisa para me preocupar!
Quando me despedi dos #twittersrun eles estavam se posicionando para a largada. Corri já para chegar à área de imprensa e dar um alô, pegar meu crachá e tal. Foi dada a largada. Quando passei sob o pórtico, já quase não tinha ninguém correndo; a maioria era de caminhada. Nunca tinha corrido com bolsinha (da câmera) a tiracolo. E a camiseta novinha dos #twittersrun na mão. Incômodo pequeno. Mas incômodo.
O primeiro quilômetro já teve um sol no cucuruto. Acho que pelo menos uns 500m. Foi a passagem ali pela Presidente Vargas. O zé povinho enfiava a cabeça pela janela dos ônibus e gritava insultos. O calor e o trânsito parado para os corredores passarem... você imagina aí o quilate de impropérios ouvidos! E pensar que em Nova Iorque os corredores amadores são aplaudidos pelos motoristas que ficam parados no trânsito... Eita, país subdesenvolvido!
Um ponto muito positivo desse circuito, pelo menos nos 5k, foi que os prédios do Centro da cidade fazem uma sombra bondosa e refrescante pelo caminho. Consegui até impor um ritmo mais normal (eu quase morro no calor, já contei). A galera dos 10k relatou algo semelhante, apesar de pegarem trechos de sol a pino também. O sol só voltou a aparecer de modo castigante lá pelo quilômetro quatro. Eu acho. Porque, para variar, perdi a placa de 3km de novo. Devo ter problemas com placas de 3km... E não vi a placa de 4km também. Mas aí é porque eu já estava dividida entre correr e apurar... e a repórter ganhou o embate.
Quando saí da 1º de Março, ali por trás da Candelária, para ganhar mais um trecho da Presidente Vargas, vi um monte de gente com roupas normais correndo em direção contrária à nossa, uns por entre os carros parados, outros invadindo a pista reservada ao circuito mesmo. Já devia ter mais de uma hora que o trânsito estava fechado. E tinha pelo menos quatro provas de concursos marcadas para o mesmo dia, sem falar na outra corrida que rolava na orla de Copacabana e da implosão do prédio da UFRJ, que parou a Linha Vermelha, com reflexos nos quatro cantos da cidade. Um espetáculo.
Titubeei, mas voltei atrás de uma moça corada e com cara de choro. Perguntei o que estava acontecendo e ela respondeu que já estava no trânsito, parada há uma hora e meia, que perderia a prova da CVM se não corresse. Deu dó. Mas não dava tempo de fazer foto nem de apurar grandes coisas. Voltei para o meu circuito. Afinal, estava ali para cobrir a corrida. Whatever...
Quando entrei de novo na Marechal Floriano, a sombra ainda foi abençoada com uma brisa quase fresca. Acho que deu até para recuperar o tempo que corri com a pobre da concursanda.
Enfim... fechei o ano de corridas com o tempo de 35:39:51.
Nada mal para quem tem miolo mole e não guenta correr sob o sol...
E ainda fui trabalhar. Mega cheirosa, imaginem...
0 comentários:
Postar um comentário