Se tem uma coisa que me deixa fula da vida é 'puxa-saquismo'. Tô fora dessa história de aparecer pendurada em radiografia de genitália masculina. Faço parte da trupe sadia que respeita o ser humano, por pior que ele possa parecer, às vezes, e procura tratar bem todo mundo, mesmo quando acorda com o pé esquerdo. Principalmente agora, que estou zen. Porque já fui um ser intratável, intolerante e por aí vai.
Prefiro que as pessoas gostem de mim pelo que sou. E nem é tanto assim; eu apenas procuro agir certo, com justiça e cuidado em não fazer ao próximo aquilo que detestaria que fizessem comigo. É praticamente uma filosofia de vida. E vocês sabem, adoro ter razão (um defeito que prefiro encarar como minha maior virtude, para desespero das pessoas mais próximas). Não é marra, não é pedantismo como pode parecer logo de cara. É, simplesmente, uma questão de observação. E eu a-do-ro observar — coisas, pessoas, animais... paisagens, então, nem se fala!
Na minha franca opinião (afinal, o espaço aqui é nada democrático e eu falo o que bem entender, quando e como quiser; os incomodados que avancem vários cliques de mouse), esforço para agradar é sinal de fraqueza. De espírito, de caráter e, ouso dizer, de moral. Levar maçã para a professora está fora de cogitação.
Isso não significa dizer que eu seja zura, não presenteie os amigos. Sinceramente, acho que o maior presente que posso dar a eles é minha presença. Mas de vez em quando me deparo, em uma vitrine qualquer, com alguma coisa que é a cara de alguém que eu conheço. A vontade de comprar é grande e, quando a maré tá pra peixe, ate arrisco levar o mimo. Sem segundas intenções. Nada além da lembrança em forma de algum objeto.
Gostaria, a bem da verdade, de poder fazer esse tipo de coisa mais vezes. Mas, nesse caso, criatividade é fundamental, convenhamos. Ou o ato se torna banal. E, de banalidades, também tô fora!
Por isso, abaixo à hipocrisia da maçãzinha!
Deixa isso pra quem tá de dieta!
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