Alguém tinha dúvidas de que o filme estaria entre os mais vistos no fim de 2008? Homônimo do best-seller de John Grogan, Marley & Eu era o meu filme mais esperado do ano... bem, pelo menos desde que soube que estrearia.Sem qualquer medo de errar, foi o melhor filme sobre cães que eu já vi em toda minha vida — porque, apesar de fazer chorar rios de lágrimas, também nos oferece boas oportunidades de rir!
Contrariando todas as expectativas, cheguei cedo à sala de projeção. Isso porque na véspera houve uma tentativa frustrada de assistir ao filme. Kinoplex (escreve assim?!) da Tijuca lotaaaaaaaaaaaado, filas imeeeeensas no dia 26. Parece que todo mundo teve a mesma idéia infeliz de pegar um cineminha.
Cachorro é mesmo tudo de bom! Na fila da frente, do lado esquerdo, direito e atrás de mim: todo mundo tinha uma história canina para contar. Mas quem teve a idéia de botar tudo num livro (quer dizer, primeiro foi nas páginas dos jornais) foi o Grogan. Esperto. O Marley deu TUDO pra ele. O pior cão do mundo foi a elhor coisa que poderia ter acontecido na vida daquele cara — um jornalista feijão-com-arroz que quase competia com a própria mulher, profissionalmente falando...
A adaptação da história para a telona foi bacana. Tudo bem que houve algumas pequenas modificações. Uma, talvez, primordial, mas compreensível, porque o Marley do livro é a personagem central. No filme não funciona assim. Bem, talvez fosse mesmo difícil funcionar assim... ou não. Ainda tenho algumas dúvidas. Outras coisas não caíram bem na medida, tipo, a coluna do cara, logo depois que ele começou a escrever sobre as peripécias do Marley, virou sucesso retumbante na cidade. O labrador era um superstar! Fez filme e tudo! Isso fica meio perdido no filme...
Pode parecer loucura, mas a impressão que tive foi a de sentir a presença de vááááários cães dentro daquela sala escura no fim do filme.
A saudade também é poderosa.
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